domingo, 11 de dezembro de 2011

UFC, SELVAGERIA OU ENTRETENIMENTO

Essa febre que chegou aos canais de televisão do Brasil, e já faz parte da grade de programação da poderosa Globo, o UFC (Final do Campeonato de Combate) e o MMA, é tudo que o brasileiro precisava assistir. Já não temos violência o bastante? É deplorável ver os lutadores defendendo essa bestialidade.

Dizem que ela, diferente do Box, é 100% segura. Em que ela é segura? Essa pergunta ninguém responde. Quer dizer: a luta não prejudica em nada os atletas, não prejudica os telespectadores, afinal, não prejudica ninguém! Trata-se de um esporte inofensivo, tanto dentro do ringue, quanto para quem assiste.

Esse tipo de luta deveria ser indicado (idade indicativa)somente para maiores de 18 anos e apresentado depois das 24 horas. Não entendo o sentido de dois homens se atracarem e desferirem golpes sem parar no adversário, até vê-lo sangrando e cair todo arrebentado, e quase sempre já desacordados.

Que grau de sadismo encontra o amante desse esporte? Parece aqueles esportes romanos, quando gladiadores lutavam nos teatros até a morte. É revoltante e preocupante que uma luta extremamente violenta faça tão grande sucesso. Que prazer mórbido move o telespectador a ficar apreciando diante da tela, uma luta grosseira e medieval?

Já foi comprovado cientificamente que esse esporte, como também o próprio box, trazem com o tempo sérias lesões cerebrais aos seus praticantes. É algo que nem precisaria ser comprovado, é só ver e concluir que é uma agressão a saúde dos lutadores.

Não se quer com isso atacar o caráter desportivo, e até digamos, "inofensivo" do UFC. Lembrando também das boas intenções que existe por parte dos praticantes desse esporte. O que não é razoável é elevar essa selvageria a um status de um programa aconselhável para a família brasileira, como entretenimento.

3 comentários:

  1. Certamente você não vai ter coragem de deixar esse comentário postado. Mas, com todo o respeito ao seu direito de ser um completo idiota. A começar pelo seu rasteiro conhecimento vide senso comum acerca das artes marciais. Certamente nunca estudou a fundo nenhuma delas, como é o meu caso, e se auto intitula "crítico". É fácil criticar algo sobre o qual não temos conhecimento. Pessoas morrem anualmente em saltos de paraquedas, e ninguém condena o esporte. Os seres humanos tem um instinto agressivo que pode e deve ser explorado em um ambiente seguro, ainda mais cuja filosofia é o respeito, como é o caso das artes marciais.
    Eu brinquei batendo carrinhos quando era criança, nem por isso sou um assassino sobre rodas hoje.
    Por último, UFC NÃO É ESPORTE, É EMPRESA!!!

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  2. Muito bem, Amarildo. Ainda existe muito do pensamento e desejos mórbidos na nossa dita " humanidade". Manifestações desses desejos ainda hoje nos persegue em culturas que convocam ou "convidam" a população a assistir decapitações, enforcamentos, apedrejamentos e que tais. No dito ocidente, a banalização da violência invade e motiva essa morbidez em programas com matérias pretensamente jornalísticas, em qualquer horário, desde que garanta a audiência e seus patrocinadores. O atentado de Anwar Sadat, em outubro de 1981, foi ao ar no programa da Xuxa. O sequestro e morte do sequestrador do ônibus 174, no ar a tarde, o assassinato da namorada, em plena tarde de São Paulo, teve cobertura intensa de programas sensacionalistas até a morte da namorada. É, no mínimo duvidoso, o mundo inteiro ser instado a ver, ao vivo, o choque do segundo avião no World Trade Center, sem q a imprensa soubesse dos atentados. A irresponsabilidade da grande mídia arrasa a vida das pessoas, vide a tragédia da Escola Base, quando o editor da TV Globo assume que manipulou toda a cobertura do episódio.

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  3. http://tvbrasil.ebc.com.br/caminhosdareportagem/episodio/escola-base-20-anos-depois

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