Muito bem, já temos sete ministros defenestrados (apenas no primeiro ano) do governo Dilma. Dois pontos chamam atenção: primeiro que se fosse esperar pela presidente descobrir os malfeitos e os malfeitores que fizeram sangrar o Executivo Federal, sem sombra de dúvidas, os sete ministros estariam lá, belos e formosos, zombando da nossa cara. Quer dizer, esse papo de faxina não cola mais.
A presidente Dilma, bem como o ex-presidente Lula, fez e faz vistas grossas à corrupção que instalou-se sob “suas barbas”. Vamos dar nomes aos bois: todos os sete são suspeitos de corrupção, entre outros crimes. Malfeito é coisa boba, coisa pequena, e de criança, e estes senhores fizeram coisa muito feia e de gente grande.
Outro ponto que fica relegado a segundo plano e obscuro são os milhões que foram roubados, desviados, super-faturados, etc., e não volta nenhum tostão aos cofres públicos. A queda dos ministros parece que apaga tudo. Não buscar essa montanha de dinheiro de volta é um tapa ainda mais forte na cara do combalido cidadão brasileiro.
Dessa forma fica muito fácil aos ladrões do colarinho branco. Aparecem os escândalos, cai figurões dos mais altos postos da Republica, passam algum tempo e nada acontece. O principal, o produto da corrupção, o dinheiro dos impostos, continua nas mãos dos assaltantes. Vemos nessas horas como é frágil ainda a justiça brasileira e conivente com esses assombros.
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