sábado, 27 de agosto de 2011

BRASILEIROS, SALVEM A ESCOLA

Coisa revoltante é assistir o crescimento da violência na escola. Professores agredidos, diretora sendo chutada por um grandalhão (menor de idade). Estudantes brigando barbaramente e com direito a platéia. É a selvageria explicita que impiedosamente invade o ambiente escolar.

Providências? Nenhuma. Tudo parece banal, se reclama, se chora, alguns se revoltam, mas fica só nisso. Psicólogos, educadores, especialistas, etc., nessa horas são chamados para indicar um caminho para o fim desse ódio que se multiplica.

Seus discursos são sempre os mesmos: é preciso saber as causas que levam esses jovens a agirem dessa forma, trazer os pais para que, juntamente com a escola, iniciar um trabalho de resgate dos vínculos familiares. Tudo isso é muito interessante, porém, em nenhum momento se fala em punição para os agressores.

Enquanto essa questão ficar somente no campo da teoria, do simplismo, a violência só aumentará. Por que ela aumenta? Porque não existe punição para estes jovens que acham que podem tudo, a certeza que eles têm em saber que existe um Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que os protege sempre, e que adulto nenhum pode encostar a mão neles, deixa-os completamente à vontade para cometer todo tipo de brutalidade.

Hoje no Brasil o professor é agredido duas vezes, um é o tratamento escandaloso dado pelos governos, e dois, trata-se do estado de vulnerabilidade que educador se encontra. Ele se tornou alvo muito fácil dos menores desajustados, para não dizer outra coisa.

Menor no Brasil pode matar, esquartejar, estuprar, assaltar com arma de fogo, pode traficar, etc., porém eu não posso chamá-lo de criminoso. Esse menor, aos olhos frios da lei, é somente um infrator. Sem punição, sem freio, sem limites, a violência praticada por esses jovens, em muito pouco tempo, transformará a escola num ambiente sombrio e numa terra sem lei.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BRAZIL E SUAS MAZELAS

Não é mais novidade saber que o brasileiro quase não lê, não conhece a sua história, sua cultura, não busca libertar-se da ignorância através do conhecimento, tornando-se desta maneira um povo sem identidade, que não conhece suas verdades.

Entre muitas outras coisas que incomodam e atrapalham o intelecto, o pensar do brasileiro, são as pílulas diárias de placebo que ele toma. É impressionante como nós acostumamos fácil em ser enganados, a ponto de passar a ser uma prática normal e ostensiva.

Não importa a composição do remédio, pode ser de farinha, o importante é fazer o efeito psicológico desejado. Este placebo pode ser traduzido como: as mentiras oficiais, promessas sem medidas, manipulação dos meios de comunicação, entre outras.

Mas, como acontece com todo remédio, chega uma hora que passa o seu efeito, quando então se enxerga a realidade, e ela não é nada simpática. Todo esse processo que acaba lesando ainda mais o paciente, traz um componente pior, que pode-se ser chamado de uma cauterização provocada pela indiferença de uma sociedade subserviente de um sistema complexo, e que consegue “doutrinar” toda uma geração de incautos.

Enquanto ser pensante temos o dever de observar todos esses movimentos que hora pende para a liberdade cega, hora pende para a libertinagem sem limites, e hora pende para uma sociedade insegura e doente.Tentamos em nosso cotidiano imitar as formigas, pois assim buscamos uma maneira de encontrar um esconderijo, um alento para combater as ameaças e temores.

Buscamos hoje através do trabalho, somente a sobrevivência, um mero sustento superficial, não atentamos para a vida como essência, e que viver pode ser uma experiência rica, enquanto sobreviver pode se tornar angustiante.Uma coisa que político não suporta é um povo educado.

Com um povo educado o político corre o risco de cair em desgraça, uma vez que quando o eleitor começa a ser leitor e assim aprende a pensar. Torna-se então um péssimo negócio para aquele demagogo que busca comprar as consciências de tantos Josés, e de tantas Marias.

O cidadão que sabe diferenciar aquele que realmente quer representa-lo no parlamento, com aquele que não passa de um parasita corrupto, que só tem uma coisa em mente: sentir o êxtase que o poder oferece. Um povo que pensa, não dá voto para estes que tem como motivação maior se locupletarem às custas da ignorância social.

Uma das maiores ignomínias dita pelos governos: “nossa prioridade, nosso dever é a educação”, não passa de uma grande mentira. A educação no Brasil nunca foi levado a sério. Os governantes precisam de um povo sem educação para poder continuar no poder, o resto não passa de um discurso vazio.

Um dos pressupostos da democracia é de que o povo escolhe os seus representantes. Isso é outra falácia institucional que parece não incomodar os mais prejudicados. Querem passar a impressão de que com voto na urna é consagrado o processo de livre escolha, e que o cidadão com este ato legitima aqueles que nos governarão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CORRUPÇÃO, SALVE O FILHO DO BRASIL


A palavra corrupção é freqüente nas manchetes da imprensa nacional. Muito devido aos escândalos nos ministérios, derrubando cinco ministros em pouco menos de oito meses de governo da presidente Dilma.

Trata-se de roubalheira com R maiúsculo, milhões desviados para os bolsos de ladrões que, infiltrados em órgãos públicos, assaltaram o nosso dinheiro. Muito se fala que isso tudo é resultado da faxina patrocinada pela presidente da República.

Impossível, uma vez que tudo veio a tona por intermédio das investigações sérias, realizadas por jornalistas competentes. O Planalto, diante dos casos assombrosos dentro da sua própria casa, foi obrigado a botar a vassourinha para funcionar.

A presidente Dilma não tinha outra saída, se não afastar os traidores da pátria. Agora vemos uma infinidade de opiniões dizendo que essa sangria precisa parar, caso contrário fica comprometido a governabilidade.

A presidente demonstra que está no poder para trabalhar pelo Brasil, coisa que os corruptos não querem. Herança deixada pelo ex-presidente Lula, que empurrava a sugeria para debaixo dos panos.

Lula criou, ao longo dos oito anos do seu governo, a cultura de passar a mão na cabeça dos bandidos que arrombaram os cofres públicos. Vendo agora que acabou a mamata, aparecem os profetas do apocalipse.

A imprensa sempre fez esse papel, de trazer a público os labirintos da corrupção existente nos poderes. Porém, no governo anterior predominava a figura mística do ocupante da presidência, com um populismo batendo no teto, todas as denúncias abafadas.

Durante oito anos, bilhões de reais foram roubados do povo brasileiro, e pior, jamais teremos esse dinheiro de volta. Salve o filho do Brasil!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

INSENSATO CORAÇÃO, UMA TRAMA SEM BOM SENSO


Chega ao fim o folhetim, Insensato Coração, apresentado no horário das nove na Globo. Teve de tudo nos oito meses que a novela ocupou a atenção dos brasileiros.

Em particular podemos lembrar das tramas, mortes, das traições, dos laços para enganar o outro, das ciladas armadas a todo o momento. As mazelas humanas ditaram o ritmo da maioria dos capítulos.

Coroada também com um misto de humor com uma apelativa sensualidade. Insensato Coração foi fundo nos sinistros labirintos da doentia mente humana. Tudo coroado com atuações perfeitas, muito por atores novos, que encarnaram seus personagens com extremo talento.

Apesar de não passar de uma obra de ficção, calou fundo, nas suas inúmeras seqüências o verdadeiro perigo representado muitas vezes por pessoas próximas.

A novela faz pensar também sobre as patologias desencadeadas através de mentes frias, indiferentes, obcecadas pelas coisas materiais, pelo poder. Na trama tem-se a impressão que as pessoas são coisificadas, tudo está valendo para satisfazer os desejos da carne.

A todo momento o perdão era trocado pela vingança, o amor era trocado pelo interesse único de levar vantagens. A trama fecha com essa mensagem: quando falta bom senso ao nosso coração, fica o caminho aberto para as maiores barbaridades.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

CRACK, UMA SENTENÇA DE MORTE

Os últimos noticiários policiais revelam um aumento alarmante no envolvimento de menores em assassinatos e assaltos à mão armada. Trata-se de uma realidade impiedosa e aterradora, que mostra a verdadeira bomba-relógio que se tornou a relação entre o crescimento da criminalidade e a participação de menores que partem para o submundo do crime.

A certeza de não serem responsabilizados na forma da lei, mais a dependência das drogas, transformando-os em verdadeiros zumbis, faz desse menor um potencial homicida e ao mesmo tempo um suicida. Todos os especialistas garantem que o uso contínuo do crack pode levar à morte.

Porém, antes do jovem chegar a este ponto, ele causa danos à sociedade, muitas vezes irreparáveis. A Lei que diz garantir os direitos dos menores, trás consigo enormes contradições, pois deixa o cidadão refém de uma nova face da violência.

Mesmo sem completar 18 anos, esses indivíduos sabem muito bem, fazer suas escolhas e usar (conscientemente) uma arma e cometer todos os tipos de atrocidades contra a vida humana. Causa espanto verificar a omissão e inoperância do Estado brasileiro no tratamento deste flagelo nacional.

Não se ataca as conseqüências letais deste mal que contamina e destrói milhares de vidas, e muito menos as causas, quando deveria prevenir com efetivas políticas públicas. Pouco se faz ou quase nada para socorrer aqueles menores que ainda encontram-se num estágio inicial no envolvimento com as drogas.

Já existe uma guerra deflagrada, com território demarcado e armas não convencionais nas mãos do inimigo. Já, do lado de cá, não tem defesa, nem ao menos um plano de contra- ataque. Enquanto isso vemos as baixas acontecendo nos dois lados.

Um menor viciado e que entra no mundo do crime acaba arrebentando não só sua família, mas a coletividade também. Ele sabe que existe uma lei que o privilegia, protegendo-lhe sempre, por outro lado, o cidadão fica na condição de desprotegido e é abandonado a sua própria sorte.

Virar este jogo deve ser prioridade dos governos e a sociedade organizada. Se faz necessário e com a máxima urgência alterar a lei que chama o menor

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A FAZENDA DO BISPO MACEDO, XÕ ENCOSTO!

Que a qualidade dos programas da televisão brasileira é bizarra, ninguém duvida. Porém, depois que começaram importar os abomináveis reality show, conseguiram piorar ainda mais.

Não bastasse o Big Brother da Globo, que mais parece a ante-sala do inferno, temos A Fazenda da Record, que é lógico não quer perder terreno para a poderosa. É interessante que a Record pertence aos bispos da Igreja Universal do Reino de Deus.

Tendo como o líder maior, o Bispo Macedo, que no seu blog já disse certa ocasião, que seu principal objetivo é ultrapassar a Globo. É o fim do mundo, como homens que se dizem “de Deus”, se acham pregadores da bíblia, fazem do evangelho um comercio de milhões?

São na verdade mercadejadores da palavra. A programação da Globo sempre foi alvo de críticas dos bispos da IURD. Logo que compraram a TV Record, os bispos criaram um programa apresentado nas madrugadas, “Fala Que Eu Te Escuto”, e abordavam abertamente sobre o aspecto nocivo e imoral das novelas da Globo.

Hipócritas, estão eles hoje fazendo o mesmo lixo que a sua concorrente. A Fazenda é a cereja que faltava para estes lobos travestidos de ovelhas, usarem para “evangelizar” os perdidos. É evidente que esse pessoal abandonou há muito tempo a missão de pastorear.

Eles só têm uma ambição: tornarem-se a maior potência televisiva do país. Este programa está se superando, inventaram, com a permissão dos bispos, o “chip do tesão”.

Estes mesmos bispos, donos da emissora, que permitem tamanha depravação, e que pregam a bíblia nos púlpitos, falam da vida eterna, gritam sobre o céu, e eles próprios caminham a passos largos para o inferno.

Uma verdadeira nojeira a prática imoral de homens que se dizem ser de Deus. São verdadeiros sepulcros caiados.

sábado, 6 de agosto de 2011

QUANTA BOBAGEM, É SÓ BOBAGEM!

Quanta bobagem! Bobagem que no nosso cotidiano é disseminado. Temos hoje a cultura da bobagem institucionalizada, organizada em todos os escalões da sociedade. É a bobagem que rouba, tem a bobagem digital, e aquela que engana. Pessoas pagam qualquer preço para ouvir bobagens.

Outras pagam para ler bobagens. Donas de casa tiram um bom tempo durante o dia para ficar em frente a televisão, consumindo toneladas de bobagens.
Mas, o que é uma bobagem?
Pode ser uma bala, ou um pirulito que é dado à uma criança, como prêmio por ter obedecido.

Quando o marido pergunta para a sua esposa: “O que você comprou para as crianças?”. Então, ela despreocupada responde: “Hoje elas estavam insuportáveis, para poder acalma-las, comprei uma bobagem para cada uma, só então ficaram um pouco mais calmas”.

Um outro exemplo de bobagem é a urbana, é aquela conversa fiada, sem graça, que só tem o objetivo de passar o tempo, que ouvimos no ônibus apertado, de manhã a caminho do trabalho.

Não esquecendo que, bobagem também pode ser, ou não! escrever este texto. Cada um tem o direito e pode ter uma opinião diferente sobre o tema: bobagem.Ao mesmo tempo não quero esquecer de enfatizar sobre as bobagens insuportáveis, intoleráveis e incômodas, e que na maioria são uma unanimidade.

Se existisse um campeonato mundial, a bobagem vencedora seriam os discursos dissimulados dos políticos em época de campanha. Uma outra grande vencedora seriam as novelas. No Brasil, as novelas e uma boa parte de programas rotulados de entretenimento, são de uma contra cultura da maior grandeza.

O jornalista Alberto Diniz diz: “Novela é como um triturador de consciência”. Chega ser uma contradição com a proposta pedagógica e de lazer que se espera de um grande veiculo de comunicação de massa quando ganha do governo uma concessão pública.

Acredito que a palavra mais correta seria o total “desrespeito”, com a inteligência alheia, que se torna refém de veículos que violam, agridem e desvirtuam princípios morais e éticos. O poder totalitário das grandes televisões dominam as mentes e corações do grande público.

Tornado-se uma sociedade manipulada duplamente. De um lado temos “telinha mágica”, de outro temos os governos que fazem o uso da televisão para fazer a sua “propaganda enganosa”.

O telespectador que vidrado em frente ao seu televisor, absorve a idéia de que este tempo gasto sorvendo das ilusões que por ela é projetada, é visto como lazer. Um lazer acessível, barato, e que está disponível a todas as classes sociais, e aqueles que precisam exercitar suas mentes com o bizarro.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A QUEDA DO LÍNGUA SOLTA, NELSON JOBIM

O governo Dilma está batendo todos os recordes, no que se refere as baixas de ministros. A bola da vez agora foi o língua solta e arrogante Nelson Jobim. São apenas seis meses de governo e já dançaram três ministros.

A cada dois meses, ministro que sai, ministro que entra. Não se pode mais se chamar isso tudo de apenas desgaste, mas de um verdadeiro desarranjo político.

Acompanhamos uma presidente que até tenha boas intenções de fazer bem seu papel, porém, não faz outra coisa se não administrando crises, escândalos, demitir gente do primeiro escalão, obras paradas, etc.

O que está acontecendo com o Executivo federal? Será que é praga do Lula, que quer ver o naufrágio da presidente e assim preparar o quanto antes as coisas para sua volta.

Para Lula, que não sai de jeito nenhum da mídia, é péssimo negócio ver o governo Dilma decolar. Por enquanto vemos o jogo começar, entretanto este governo não se mexe em campo.

É uma paralisação que chega ser sinistra. Todos os dias vemos montanhas de dinheiro público (nosso) sendo explicitamente saqueados por gente graúda da máquina federal. Eles fazem isso porque sabem que jamais serão presos, muito menos devolver os milhões roubados.

Este é o país da corrupção em todos os níveis, da impunidade entranhada nos poderes, que o senhor Lula, em seus oito anos da mais pura enganação, ajudou de forma ostensiva a criar. No governo Lula, e com certa conivência de Lula a corrupção comia solta.

Por outro lado, no governo Dilma os corruptos estão encontrando um pouco mais de dificuldade nos seus intentos. Podemos até imaginar que, por tudo que está aparecendo, que a presidente esteja sendo sabotada pelos seus próprios aliados.