sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BRAZIL E SUAS MAZELAS

Não é mais novidade saber que o brasileiro quase não lê, não conhece a sua história, sua cultura, não busca libertar-se da ignorância através do conhecimento, tornando-se desta maneira um povo sem identidade, que não conhece suas verdades.

Entre muitas outras coisas que incomodam e atrapalham o intelecto, o pensar do brasileiro, são as pílulas diárias de placebo que ele toma. É impressionante como nós acostumamos fácil em ser enganados, a ponto de passar a ser uma prática normal e ostensiva.

Não importa a composição do remédio, pode ser de farinha, o importante é fazer o efeito psicológico desejado. Este placebo pode ser traduzido como: as mentiras oficiais, promessas sem medidas, manipulação dos meios de comunicação, entre outras.

Mas, como acontece com todo remédio, chega uma hora que passa o seu efeito, quando então se enxerga a realidade, e ela não é nada simpática. Todo esse processo que acaba lesando ainda mais o paciente, traz um componente pior, que pode-se ser chamado de uma cauterização provocada pela indiferença de uma sociedade subserviente de um sistema complexo, e que consegue “doutrinar” toda uma geração de incautos.

Enquanto ser pensante temos o dever de observar todos esses movimentos que hora pende para a liberdade cega, hora pende para a libertinagem sem limites, e hora pende para uma sociedade insegura e doente.Tentamos em nosso cotidiano imitar as formigas, pois assim buscamos uma maneira de encontrar um esconderijo, um alento para combater as ameaças e temores.

Buscamos hoje através do trabalho, somente a sobrevivência, um mero sustento superficial, não atentamos para a vida como essência, e que viver pode ser uma experiência rica, enquanto sobreviver pode se tornar angustiante.Uma coisa que político não suporta é um povo educado.

Com um povo educado o político corre o risco de cair em desgraça, uma vez que quando o eleitor começa a ser leitor e assim aprende a pensar. Torna-se então um péssimo negócio para aquele demagogo que busca comprar as consciências de tantos Josés, e de tantas Marias.

O cidadão que sabe diferenciar aquele que realmente quer representa-lo no parlamento, com aquele que não passa de um parasita corrupto, que só tem uma coisa em mente: sentir o êxtase que o poder oferece. Um povo que pensa, não dá voto para estes que tem como motivação maior se locupletarem às custas da ignorância social.

Uma das maiores ignomínias dita pelos governos: “nossa prioridade, nosso dever é a educação”, não passa de uma grande mentira. A educação no Brasil nunca foi levado a sério. Os governantes precisam de um povo sem educação para poder continuar no poder, o resto não passa de um discurso vazio.

Um dos pressupostos da democracia é de que o povo escolhe os seus representantes. Isso é outra falácia institucional que parece não incomodar os mais prejudicados. Querem passar a impressão de que com voto na urna é consagrado o processo de livre escolha, e que o cidadão com este ato legitima aqueles que nos governarão.

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