Quanta bobagem! Bobagem que no nosso cotidiano é disseminado. Temos hoje a cultura da bobagem institucionalizada, organizada em todos os escalões da sociedade. É a bobagem que rouba, tem a bobagem digital, e aquela que engana. Pessoas pagam qualquer preço para ouvir bobagens.
Outras pagam para ler bobagens. Donas de casa tiram um bom tempo durante o dia para ficar em frente a televisão, consumindo toneladas de bobagens.
Mas, o que é uma bobagem?
Pode ser uma bala, ou um pirulito que é dado à uma criança, como prêmio por ter obedecido.
Quando o marido pergunta para a sua esposa: “O que você comprou para as crianças?”. Então, ela despreocupada responde: “Hoje elas estavam insuportáveis, para poder acalma-las, comprei uma bobagem para cada uma, só então ficaram um pouco mais calmas”.
Um outro exemplo de bobagem é a urbana, é aquela conversa fiada, sem graça, que só tem o objetivo de passar o tempo, que ouvimos no ônibus apertado, de manhã a caminho do trabalho.
Não esquecendo que, bobagem também pode ser, ou não! escrever este texto. Cada um tem o direito e pode ter uma opinião diferente sobre o tema: bobagem.Ao mesmo tempo não quero esquecer de enfatizar sobre as bobagens insuportáveis, intoleráveis e incômodas, e que na maioria são uma unanimidade.
Se existisse um campeonato mundial, a bobagem vencedora seriam os discursos dissimulados dos políticos em época de campanha. Uma outra grande vencedora seriam as novelas. No Brasil, as novelas e uma boa parte de programas rotulados de entretenimento, são de uma contra cultura da maior grandeza.
O jornalista Alberto Diniz diz: “Novela é como um triturador de consciência”. Chega ser uma contradição com a proposta pedagógica e de lazer que se espera de um grande veiculo de comunicação de massa quando ganha do governo uma concessão pública.
Acredito que a palavra mais correta seria o total “desrespeito”, com a inteligência alheia, que se torna refém de veículos que violam, agridem e desvirtuam princípios morais e éticos. O poder totalitário das grandes televisões dominam as mentes e corações do grande público.
Tornado-se uma sociedade manipulada duplamente. De um lado temos “telinha mágica”, de outro temos os governos que fazem o uso da televisão para fazer a sua “propaganda enganosa”.
O telespectador que vidrado em frente ao seu televisor, absorve a idéia de que este tempo gasto sorvendo das ilusões que por ela é projetada, é visto como lazer. Um lazer acessível, barato, e que está disponível a todas as classes sociais, e aqueles que precisam exercitar suas mentes com o bizarro.
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