sábado, 30 de abril de 2011

QUATRO MESES DE DILMA E O PERIGO INFLACIONÁRIO

Quatro meses depois da posse da presidenta Dilma, já começamos ver os primeiros resultados. Aumento da inflação, dos combustíveis, absolutamente nada de obras estruturais, piora nas áreas de segurança pública, saúde e educação.

Alias, a educação só pode ir de mal a pior, pois a presidenta teima em deixar nesta importante pasta um senhor sem a mínima capacidade administrativa. O aumento dos combustíveis e dos alimentos mexe com a rotina de todos os brasileiros.

São dois temas que o governo federal faz “corpo mole”, fingindo que a encrenca não é com ele. A população sente-se abandonada e extorquida, uma vez que não passa sem estes dois componentes vitais ao seu dia a dia. Mais que abandonado, o cidadão vê sua revolta aumentar, basta abastecer seu carro ou entrar no supermercado.

Se apenas em quatro meses no comando do país, já vemos uma presidenta sem o devido controle das coisas, imagina como tudo pode ficar em quatro anos! Assusta a maneira como a economia está sendo conduzida, e assusta também a maneira como a presidenta encara a essa instabilidade perigosa que enfrentamos.

Ela demonstra não ter a necessária firmeza e determinação no trato da coisa pública. Nos discursos que até agora deu, foram todos de uma enorme obviedade e grandes generalidades. Se pudéssemos apontar a presidenta Dilma uma marca neste tempo, poderíamos chamar de sem nenhum tempero.

Não aponta seus objetivos, não tem planejamento. O governo Dilma mostra muito bem até agora, é sua capacidade de gastar milhões de reais em propaganda.

Exaltando seu legado Lulista e pontuando sempre o governo do seu antecessor. A presidenta Dilma precisa saber que o Lula não é mais presidente, e o Brasil é muito grande e importante para ficar vivendo de nostalgia.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

OVELHAS E LOBOS

A história humana está cheia de exemplos de grandes líderes. No mundo dos negócios, buscasse obsessivamente pela excelência em liderança. Grandes corporações disputam entre si para contratar a peso de ouro executivos que tenham no seu DNA o saber liderar.

Na política essa marca é fundamental para quem almeja brilhar na carreira. Todavia, atualmente nos encontramos em uma profunda crise com falta de grandes líderes. Estamos hoje órfãos de estadistas, homens públicos de verdade, o povo ter o devido discernimento para descobrir quem é ovelha e quem é lobo.

Infelizmente é grande a oferta de líderes lobos, é o que mais têm, já líderes ovelhas estão em acelerado processo de extinção. O primeiro exemplo alimenta somente o projeto de poder, e de preferência se perpetuar nessa condição. Já o segundo tem um projeto de estado, onde o cidadão é o ator principal.

Contamos com indivíduos que começam muito bem na sua trajetória ao poder, contudo não passam pelo teste dos bastidores de grupos políticos, que ao identificar um potencial líder o contaminam com o manjar dos lobos. Percebe-se isso no ex-presidente Lula, que no passado sempre despontou como grande líder sindical.

Estava ali uma promessa, com um discurso muito forte, ante-imperialista, responsabilizando todo sistema capitalista pelo aumento da miséria no Brasil e no resto do mundo. À medida que o carisma do metalúrgico crescia, ao mesmo tempo foi criada toda uma estrutura para que o projeto que, já não era mais do Lula, e sim do partido, que tinha como único objetivo chegar ao poder.

Podemos ver hoje que Lula nunca passou de um líder sindical, pois o mesmo grupo que fez de tudo para mandar no país, um a um foi se lambuzando no banquete da corrupção e dos escândalos, gerando crises institucionais profundas.

Esse fato criou o lulismo, salvando o governo da ruína completa, já que o desfigurado PT precisou sair de cena. No Brasil ainda é muito fértil no terreno político, líderes com posturas personalistas. Prosperam mais aqueles com discursos de fundo puramente demagógico. O lulismo é pedagógico.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

NINGUÉM MAIS SEGURA OS AUMENTOS

Estamos em maus lençóis. A presidenta Dilma, com seu jeito ainda assustada e meio perdida no comando do país, inicia seu governo deixando o já sofrido consumidor brasileiro com uma tremenda dor de cabeça. São aumentos inexplicáveis e sucessivos dos alimentos, dos combustíveis, juros subindo, inflação voltando.

Situação que para os verdadeiros mandraques da política econômica, não passa de uma simples marola. Se para o governo do PT ainda não acendeu nenhuma luz amarela, a população já fixa seu olhar preocupado no sinal vermelho. A farra dos combustíveis que não para de aumentar, é um bom exemplo da bandalheira reinante dentro deste governo, repleto de aloprados e mensaleiros.

Sabedor que o povo depende do combustível, os irresponsáveis do Planalto tornam-se implacáveis com o bolso do consumidor. Na sua fome monstruosa de arrecadar mais impostos, somada com seus desencontros no controle inflacionário, temos nos alimentos outro exemplo de assalto por parte do governo ao cidadão brasileiro.

Os primeiros cem dias do governo Dilma mostram que falta estratégia, falta coragem no enfrentamento dos grandes temas nacionais. Além de não mostrar nada de significativo, o Executivo Federal limita-se a “bater cabeça” e onerar impiedosamente cada um de nós. Alguma coisa anda muito errado no comando central deste país.

A impressão, é que já gastaram toda a munição nas ações populistas do governo passado, e agora que precisam mostrar um governo mais substancioso, mostram-se totalmente incapazes.

Fazer esse Brasil crescer e se desenvolver não são tarefa para sindicalistas aproveitadores e guerrilheiros saudosistas. A pergunta que fica: quem manda hoje no Brasil? De uma coisa tenho certeza, não é a mãe do PAC.

domingo, 17 de abril de 2011

O QUE SERÁ DE NÓS

A imprensa local noticiou recentemente a captura de um jovem de 17 anos. Ele é acusado de cometer vários assaltos à mão armada, dois assassinatos e mais outras três tentativas. Mesmo encaminhado ao Centro de Internação Provisória (CIP), o menor, segundo o delegado responsável pelas investigações, desafia as autoridades, mostrando-se não temer as conseqüências dos seus atos.

Este fato emblemático que envolve um menor em crimes de assassinato em Blumenau, é mais um caso que simboliza muito bem o crescimento da criminalidade, que amedronta toda a sociedade e conta com a participação cada vez maior de menores de idade.

O indivíduo em questão, que a Lei prefere chamá-lo de infrator, sabe que se for condenado por todos os delitos cometidos, será condenado à pena máxima de três anos. Ainda segundo a Lei que trata destes crimes envolvendo menores, assegura que após o infrator cumprir esse tempo de internação, nestes centros onde dizem que o jovem é ressocializado, ganha a liberdade e passa ter sua ficha absolutamente limpa.

O Estado, além de não garantir nenhuma segurança ao cidadão de bem, pagador de altíssimos impostos, quer fazer todos acreditem que um menor infrator que trafica, mata e assalta e depois de três anos confinado, seja recebido novamente pela sociedade como um sujeito completamente regenerado?

Um verdadeiro exercito de menores é arregimentado pelo crime organizado todos os dias no Brasil. Muito disso é fruto de leis politiqueiras de cunho demagógico, e o que prega uma pseudo pedagogia, que de maneira simplista costuma responsabilizar unicamente o desajuste familiar. Podemos usar o exemplo do crack.

Um subproduto da cocaína, que provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar, além de estimular a criminalidade. Essa droga surgiu no Brasil há 20 anos, e especialistas apontam que já existe uma epidemia do crack. Usando somente este exemplo, vemos o tremendo estrago que essa poderosa e destruidora droga já fez em 20 anos.

O que pode ser considerado pouco tempo. Agora, se urgentemente não for feito nada, o que será de nós nos próximos 20 anos? O Governo Federal, tem na saúde, educação e segurança pública seus maiores desacertos. Não prioriza, não investe pesadamente como deveria, mascara indicadores, não aponta soluções e não reconhece sua péssima gestão em áreas que são vitais para a ordem e o progresso do Brasil.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

LER É PRECISO

Ler é uma atividade fundamental para que o homem promova a circulação de idéias, a geração e a troca de conhecimento. É pela leitura que a pessoa se prepara para pensar o mundo, compreender melhor tudo que está a sua volta, e se torna apta a solucionar problemas.

A leitura também é prazer estético (ciência que trata do belo), entretenimento, encantamento. E ninguém se encanta pelo que desconhece, pelo que lhe é distante e indiferente. Algum estimulo é necessário. O que, no caso, passa pela família, pela escola e, em última instância, por uma política pública mais adequada e agressiva.

Por que então o brasileiro lê tão pouco? As respostas são as mais diversas possíveis. Pesquisas apontam que a causa está no alto preço dos livros, outras dizem que é porque na escola não é ensinado a ler, no sentido mais profundo da palavra, ou seja, aprender o que está escrito, refletir, questionar, “viajar” junto com o texto.

Outra explicação é o chamado analfabetismo funcional. Conceito criado pela Unesco em 1978, que se refere a pessoas que conseguem ler, escrever, mas não se desenvolvem pessoal e profissionalmente. Segundo a Câmara Brasileira do Livro, 61% dos brasileiros adultos alfabetizados não têm praticamente contato nenhum com livros.

A leitura atrai apenas um terço dos alfabetizados, praticamente todos da classe A e B, e mais da metade dos compradores de livros está em apenas seis estados, das regiões Sul e Sudeste, justamente os mais ricos. Assim como a renda, a leitura também é concentrada neste país, que é marcado pela exclusão social.

A desigualdade retratada pelos números se realimenta a cada dia de um circulo vicioso: o jovem que não lê se transforma amanhã num adulto que se manterá ao largo dos livros, ou o professor sem leitura, ao qual lhe faltará a devida consciência crítica para sagrado exercício de ensinar.

O Brasil tem hoje um pouco mais de 1,5 mil livrarias, enquanto o ideal seria de pelo menos 10 mil. Cerca de 1,3 mil municípios brasileiros, das regiões pobres não dispõem de nenhuma biblioteca pública. A notícia boa vem do Estado de São Paulo, onde todos os 645 municípios contam com bibliotecas públicas.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

BRASIL, UM PAÍS MAL EDUCADO

Os números da educação no Brasil são deploráveis. Só o Governo Federal, com sua poderosa máquina, procura sempre maquiar e desqualificar os dados que trazem os organismos internacionais, e que comprovam bem o contrário.

Gastam milhões em publicidade, jogando para a população uma propaganda mentirosa, tentando convencer a todos que este governo investe pesadamente na educação. A verdade é que o Brasil não investe como deveria na educação. Ele confunde investimento na educação com abrir mais vagas em escolas.

Absurdo engano, pois temos salas entupidas, professores estressados e sem saber como conduzir as aulas diante de uma sala abarrotada. O único investimento que é feito refere-se à gastança com publicidade enganosa. Diante das últimas colocações vergonhosas que o Brasil ficou no placar mundial da educação, o governo tenta agora mascarar a verdade com várias peças publicitárias e com muito discurso demagógico por parte do ministro.

Ministro que já mostrou sua incapacidade, aja visto os sucessivos escândalos com o Enem. Além de termos uma educação de qualidade desprezível, contamos com um governo que insiste em deixar no cargo um ministro que não tem qualidade nem para diretor de escola pública do interior.

Fica claro que para os comandantes da educação deste país, o mais importante é procurar seduzir o povo com propaganda bem feita, atores sorrindo, prédios bem pintados, tudo em horário nobre.

No Brasil real a educação é solenemente deixada de lado. Com um futuro incerto, a educação aqui não completa nem o ensino fundamental. Lamentavelmente, vemos só crescer a dívida dos responsáveis pela educação, para com os estudantes deste gigante chamado Brasil.

sábado, 2 de abril de 2011

A VIOLÊNCIA QUE VEM DA TV

A onde iremos parar com tanto estresse? Basta sair de casa para perceber a tensão nos rostos da multidão apressada. Talvez a causa principal seja a violência. Porém, a violência que me refiro é aquela que é transmitida e amplificada pelos tele-jornais. Trata-se de um tipo de violência que invade impiedosamente nossos lares.

Não importa o horário, o cardápio de notícias recheadas de sangue e barbárie é sempre vasto. A violência reproduzida pela TV traz conseqüências danosas e promove insegurança e pânico ao cidadão receptor. A televisão peca quando joga para o público somente notícias que tratam dessa temática.

Por outro lado, ela é omissa e condescendente por não promover debates sérios que visem buscar saídas sobre a segurança pública. Com o poder extraordinário que a televisão tem sobre as pessoas, ditando comportamento e modismo, falta-lhe coragem e vontade para querer mudar essa cultura do medo e pavor.

De nada adianta simplesmente expor as feridas. A televisão precisa também mostrar sua grande responsabilidade, de prestar não somente a informação, mas com sua absurda influência e apelo popular, poder de mobilizar e traçar caminhos. A televisão brasileira deve deixar de lado sua ganância voraz por lucros astronômicos, sair um pouco da sua zona de conforto e liderar no Brasil a tão necessária revolução moral.