terça-feira, 27 de setembro de 2011

AS PESQUISAS GOVERNAM O HOMEM

Pesquisa realizada nos Estados Unidos, mostrou que o povo daquele país está procurando cada vez mais saber sobre pesquisas que indicam os assuntos mais pesquisados. A última pesquisa mostrou que não importa o assunto a ser pesquisado, o que vale é saber da pesquisa mais recente e o objeto pesquisado.

Para entender esse fenômeno, pesquisadores do Instituto de Pesquisas fizeram uma pesquisa entre todos os membros do próprio Instituto de Pesquisas. O resultado foi que, 65% dos pesquisados acreditam que somente através de pesquisas mais profundas poderão ajudar a entender tal fenômeno.

Os outros 35% pesquisados, acham que as muitas pesquisas que são realizadas, são responsáveis pela grande procura dos pesquisadores para encontrar uma resposta. O presidente do Instituto de Pesquisas, diante desse resultado já pediu uma ampla pesquisa a um grupo de pesquisadores mais antigos.

Ele quer saber por meio desta nova pesquisa, qual é o perfil dos pesquisadores de maior sucesso do país. Com esse resultado o presidente poderá estudar as razões que levam muitos Institutos de Pesquisas a colocar tantos pesquisadores nas ruas para preencher seus questionários junto ao público pesquisado.

UM MUNDO DE DORES

Até quando, vamos testemunhar paralisados toda essa barbárie? Indignação e dor é o que sentimos cotidianamente neste século. Barbárie é a palavra que melhor expressa para tentar responder aos atos de selvageria cometidos de forma hedionda e as atrocidades entre seres humanos.

Está é uma palavra que tem sua etimologia no século VI, quando foram criados os novos Estados “Bárbaros”, e assinalou o fim do Império Romano do Ocidente. No entanto o significado de Bárbaro daquela época não tem muito haver com a barbárie que vemos nos dias atuais.

Bárbaro foi somente uma classificação ou código dos Francos, conhecido como a lei Sálica, que denominava Bárbaro aquele que não fosse romano ou franco. Mais tarde, já no século seguinte o termo ganhou o significado depreciativo de pagão, por não ser cristianizado.

A barbárie hoje que tragicamente se tornou uma prática comum, não é mais novidade pois basta ligar a televisão a noite e nos deparamos com as notícias e imagens que vem do mundo, ilustrando tudo que é mais aviltante e degradante.

Freqüentemente, assistimos perplexos homens frios e inflados por um ódio atroz e que diante das câmeras degolam suas vítimas indefesas, afim que o mundo todo possa testemunhar este ritual dantesco. Já em outra cena vemos com requintes de selvageria inimagináveis centenas de corpos, na sua maioria crianças, fuziladas por terroristas, fato que aconteceu na escola de Beslan na Rússia.

Espetáculo de horror deste tipo acontecia na Idade Média, quando os hereges eram queimados vivos em praça pública, para o deleite de alguns e o pavor da maioria. Hoje, que facilitado pela internet pode-se assistir detalhe por detalhe da cerimônia macabra, quando indivíduos que sem ter culpa nenhuma, ajoelhados e com seus rostos vendados, ouvem dos seus algozes suas sentenças capitais.

Onde os seus executores que covardemente, mascarados discursam, afirmando que tudo é feito e aprovado por Alá (Deus). O que impressiona nestas horas é o contraste destes acontecimentos com a dita evolução (civilização), todos os avanços científicos e do conhecimento humano, que já se alcançou e vem sendo alcançado.

Cabe aqui, uma pergunta e porque não uma reflexão: Será que estamos voltando às práticas da Idade Média? Período dos mais nebulosos da história humana. É muito comum nestes dias, Nações poderosas que alegam necessitar ir à guerra para buscar a paz. Paz está, que terá como preço um profundo obscurantismo nas relações e que trará de maneira impiedosa o aniquilamento no grau de civilidade entre os povos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FAXINA MINISTERIAL

Repugnante e intolerável a avalanche de escândalos descobertos dentro da máquina pública federal. Como efeito direto, compromete o andamento de várias obras fundamentais, trazendo enormes prejuízos ao país. As mesmas obras públicas que já andavam devagar, agora pararam de vez.

Ultimamente a presidente Dilma passa seu tempo administrando crises intermináveis. Com cabeças importantes rolando a todo o momento, numa espécie de faxina ministerial, partidos aliados envolvidos na bandalheira, alegam serem os únicos a pagar a conta e já ameaçam uma rebelião.

Conclusão, aquilo que já está ruim, pode piorar ainda mais. Para o Planalto essa é a parte do imbróglio mais fácil de resolver, para não correr o risco de ter sua base rachada, já sinalizou com a liberação das famosas e sinistras emendas parlamentares.

Trata-se de um “toma-lá-dá-cá”, o Executivo faz um agrado financeiro aos deputados e senadores incomodados, e terá novamente todo o apoio necessário do Legislativo. Quando se trata da roubalheira dentro dos ministérios, o desgaste da presidente é inevitável e bem maior.

Assusta a facilidade e o desembaraço destes grupos de foras da lei, para arrombar os cofres públicos. Assaltam o Erário com o mesmo instinto criminoso dos bandidos que roubam um banco. Com uma grande diferença, ladrões de banco não ganham habeas corpus, permanecem enclausurados até o julgamento, já os criminosos que desviam o nosso dinheiro, não passam mais que alguns dias presos.

Contratam excelentes advogados e contam também com a praga da impunidade, e dessa forma conseguindo a liberdade. O que mais causa prejuízo ao país? Um assalto a banco ou bilhões desviados da União? Sabemos perfeitamente que os bilhões saqueados causam um estrago gigante. Todavia, as cadeias estão cheias de que tipo de bandido?

Neste país, quem de fato cumpre pena, com privação de liberdade, são sempre os indivíduos do exemplo acima, assaltantes de banco. Os maiores bandidos, aqueles que fraudam, corrompem, roubam recursos públicos, que seria da saúde, educação, transportes, etc., encontram-se soltos, e ainda usufruindo do dinheiro roubado.

Enquanto o Estado brasileiro não tratar da corrupção como um crime hediondo, e não condenar os culpados com penas severas, o Brasil continuará sendo saqueado por aqueles que têm a chave do cofre. Só dessa maneira poderemos enfrentar e vencer este vírus mortal, espalhado do Oiapoque ao Chuí.

sábado, 3 de setembro de 2011

PT, UM PARTIDO CONTRA A DEMOCRACIA

Neste último Congresso do PT, deu sinais claros que as coisas não andam boas para o pessoal do partido da estrela vermelha. Para reagir e mudar a trajetória que trouxe tremendos escândalos e desgastes ao poder central, a intenção agora é de endurecer o jogo.

Uma das novidades será a tentativa novamente de calar a imprensa. Imprensa que tanto irrita esse pessoal. Afinal, se não fosse as descobertas feitas pela mídia, principalmente a impressa escrita, muitos corruptos estariam ainda roubando em berço esplêndido.

Os comandantes do PT não suportam uma imprensa investigativa e séria, pois trata-se de um pesadelo e uma ameaça aos seus projetos. Uma vez que chegaram ao topo, comandar a nação, os petistas não resistiram em esquecer e queimar todo aquele discurso do patrão opressor, abaixo ao sistema financeiro, contrários as privatizações, etc.

Eles se esqueceram dos seus fundamentos de luta e preferiram se lambuzar no banquete do poder real. O Partido dos Trabalhadores há muito tempo abandonou sua bandeira. Dizia que seu maior projeto era proteger os trabalhadores, tudo mentira.

Foi o PT Lula, que comandou o país por oito anos, que rejeitou o fim do fator previdenciário, que tira direitos do já pobre aposentado. Outra decisão que em breve vamos novamente nos deparar, a volta da maldita CPMF. Talvez agora com outro nome, mas com a mesma forma de tirar cada vez mais do bolso do “trabalhador”.

O mesmo trabalhador que o PT diz representar, paga a maior taxa de juros do mundo. O PT está mais para um partido que lesa pátria. Nota-se que, após a queda de vários ministros e sucessivos escândalos, os líderes petistas, tipo Jose Dirceu, querem virar o jogo.

A presidente Dilma se entre a cruz e a espada, uma vez que não se alinha com Dirceu, tem problemas sérios na interlocução com o Congresso e tem um ex-presidente que é o famoso morde e assopra. O dilema continua: quem afinal manda no Brasil?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DILMA E A BRIGA COM CACHORRO GRANDE

Em poucos meses de governo da presidente Dilma Rousseff, já dá sinais que, para comandar o país, terá que brigar com cachorro grande. Talvez por ser a primeira mulher a presidir o Brasil, os coiotes, que adoram atacar na escuridão e sempre por trás, estão sentindo que a presidente dificultará as coisas para essa banda podre.

Como abutres que são querem cargos, querem verbas e querem muito de tudo. Dessa forma mostram muito bem a sua natureza, e que o governo é o habitat natural de facções corruptas. Muitos camuflados de políticos, outros de servidores públicos, tudo para construir seus reinos pessoais, em detrimento dos cidadãos de bem que padecem com todo o dinheiro que esses abutres nos roubam.

Qualquer movimento que tente desestabilizar essa máxima que consiste em saquear os cofres públicos, a chefe do Executivo federal mexerá num terreno perigoso. Essa gente vive disso, ameaçá-los com a interrupção de montanhas de verbas públicas, é o mesmo que tirar toda a droga da mão do traficante.

A presidente tem uma chance de sucesso com essa faxina, que já expurgou gente graúda do poder central. Ela precisa buscar aliados, não como sempre faz, aliados oportunistas. A aliança deve ser com a população, com os formadores de opinião, com os intelectuais, com a classe artística, e finalmente com a mídia. Se não fosse a mídia não teríamos talvez nenhum ministro afastado.

O Brasil é muito maior que algumas centenas de bandidos que usam do seu prestigio para assaltar os nossos tributos. O combate a corrupção precisa ser encarada como prioridade, não só do governo Dilma, mas de toda a sociedade brasileira. Uma verdadeira obsessão travada por todos e de uma vez por todas, extirpar esse câncer.

Sabemos que a corrupção acontece em todos os municípios do país, porém, se não iniciar no poder central compromete o sucesso. Bastou o Brasil ser o escolhido para a Copa do Mundo de Futebol, e mais tarde a Olimpíada 2016, que o brasileiro já pode perceber como funcionam as manobras criminosas de desvio de recursos.

Os corruptos andam a solta e com uma fome animal, digna de fazer um gigante como o Brasil em presa fácil.