segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FAXINA MINISTERIAL

Repugnante e intolerável a avalanche de escândalos descobertos dentro da máquina pública federal. Como efeito direto, compromete o andamento de várias obras fundamentais, trazendo enormes prejuízos ao país. As mesmas obras públicas que já andavam devagar, agora pararam de vez.

Ultimamente a presidente Dilma passa seu tempo administrando crises intermináveis. Com cabeças importantes rolando a todo o momento, numa espécie de faxina ministerial, partidos aliados envolvidos na bandalheira, alegam serem os únicos a pagar a conta e já ameaçam uma rebelião.

Conclusão, aquilo que já está ruim, pode piorar ainda mais. Para o Planalto essa é a parte do imbróglio mais fácil de resolver, para não correr o risco de ter sua base rachada, já sinalizou com a liberação das famosas e sinistras emendas parlamentares.

Trata-se de um “toma-lá-dá-cá”, o Executivo faz um agrado financeiro aos deputados e senadores incomodados, e terá novamente todo o apoio necessário do Legislativo. Quando se trata da roubalheira dentro dos ministérios, o desgaste da presidente é inevitável e bem maior.

Assusta a facilidade e o desembaraço destes grupos de foras da lei, para arrombar os cofres públicos. Assaltam o Erário com o mesmo instinto criminoso dos bandidos que roubam um banco. Com uma grande diferença, ladrões de banco não ganham habeas corpus, permanecem enclausurados até o julgamento, já os criminosos que desviam o nosso dinheiro, não passam mais que alguns dias presos.

Contratam excelentes advogados e contam também com a praga da impunidade, e dessa forma conseguindo a liberdade. O que mais causa prejuízo ao país? Um assalto a banco ou bilhões desviados da União? Sabemos perfeitamente que os bilhões saqueados causam um estrago gigante. Todavia, as cadeias estão cheias de que tipo de bandido?

Neste país, quem de fato cumpre pena, com privação de liberdade, são sempre os indivíduos do exemplo acima, assaltantes de banco. Os maiores bandidos, aqueles que fraudam, corrompem, roubam recursos públicos, que seria da saúde, educação, transportes, etc., encontram-se soltos, e ainda usufruindo do dinheiro roubado.

Enquanto o Estado brasileiro não tratar da corrupção como um crime hediondo, e não condenar os culpados com penas severas, o Brasil continuará sendo saqueado por aqueles que têm a chave do cofre. Só dessa maneira poderemos enfrentar e vencer este vírus mortal, espalhado do Oiapoque ao Chuí.

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