A história humana está cheia de exemplos de grandes líderes. No mundo dos negócios, buscasse obsessivamente pela excelência em liderança. Grandes corporações disputam entre si para contratar a peso de ouro executivos que tenham no seu DNA o saber liderar.
Na política essa marca é fundamental para quem almeja brilhar na carreira. Todavia, atualmente nos encontramos em uma profunda crise com falta de grandes líderes. Estamos hoje órfãos de estadistas, homens públicos de verdade, o povo ter o devido discernimento para descobrir quem é ovelha e quem é lobo.
Infelizmente é grande a oferta de líderes lobos, é o que mais têm, já líderes ovelhas estão em acelerado processo de extinção. O primeiro exemplo alimenta somente o projeto de poder, e de preferência se perpetuar nessa condição. Já o segundo tem um projeto de estado, onde o cidadão é o ator principal.
Contamos com indivíduos que começam muito bem na sua trajetória ao poder, contudo não passam pelo teste dos bastidores de grupos políticos, que ao identificar um potencial líder o contaminam com o manjar dos lobos. Percebe-se isso no ex-presidente Lula, que no passado sempre despontou como grande líder sindical.
Estava ali uma promessa, com um discurso muito forte, ante-imperialista, responsabilizando todo sistema capitalista pelo aumento da miséria no Brasil e no resto do mundo. À medida que o carisma do metalúrgico crescia, ao mesmo tempo foi criada toda uma estrutura para que o projeto que, já não era mais do Lula, e sim do partido, que tinha como único objetivo chegar ao poder.
Podemos ver hoje que Lula nunca passou de um líder sindical, pois o mesmo grupo que fez de tudo para mandar no país, um a um foi se lambuzando no banquete da corrupção e dos escândalos, gerando crises institucionais profundas.
Esse fato criou o lulismo, salvando o governo da ruína completa, já que o desfigurado PT precisou sair de cena. No Brasil ainda é muito fértil no terreno político, líderes com posturas personalistas. Prosperam mais aqueles com discursos de fundo puramente demagógico. O lulismo é pedagógico.
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