domingo, 17 de abril de 2011

O QUE SERÁ DE NÓS

A imprensa local noticiou recentemente a captura de um jovem de 17 anos. Ele é acusado de cometer vários assaltos à mão armada, dois assassinatos e mais outras três tentativas. Mesmo encaminhado ao Centro de Internação Provisória (CIP), o menor, segundo o delegado responsável pelas investigações, desafia as autoridades, mostrando-se não temer as conseqüências dos seus atos.

Este fato emblemático que envolve um menor em crimes de assassinato em Blumenau, é mais um caso que simboliza muito bem o crescimento da criminalidade, que amedronta toda a sociedade e conta com a participação cada vez maior de menores de idade.

O indivíduo em questão, que a Lei prefere chamá-lo de infrator, sabe que se for condenado por todos os delitos cometidos, será condenado à pena máxima de três anos. Ainda segundo a Lei que trata destes crimes envolvendo menores, assegura que após o infrator cumprir esse tempo de internação, nestes centros onde dizem que o jovem é ressocializado, ganha a liberdade e passa ter sua ficha absolutamente limpa.

O Estado, além de não garantir nenhuma segurança ao cidadão de bem, pagador de altíssimos impostos, quer fazer todos acreditem que um menor infrator que trafica, mata e assalta e depois de três anos confinado, seja recebido novamente pela sociedade como um sujeito completamente regenerado?

Um verdadeiro exercito de menores é arregimentado pelo crime organizado todos os dias no Brasil. Muito disso é fruto de leis politiqueiras de cunho demagógico, e o que prega uma pseudo pedagogia, que de maneira simplista costuma responsabilizar unicamente o desajuste familiar. Podemos usar o exemplo do crack.

Um subproduto da cocaína, que provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar, além de estimular a criminalidade. Essa droga surgiu no Brasil há 20 anos, e especialistas apontam que já existe uma epidemia do crack. Usando somente este exemplo, vemos o tremendo estrago que essa poderosa e destruidora droga já fez em 20 anos.

O que pode ser considerado pouco tempo. Agora, se urgentemente não for feito nada, o que será de nós nos próximos 20 anos? O Governo Federal, tem na saúde, educação e segurança pública seus maiores desacertos. Não prioriza, não investe pesadamente como deveria, mascara indicadores, não aponta soluções e não reconhece sua péssima gestão em áreas que são vitais para a ordem e o progresso do Brasil.

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