terça-feira, 16 de agosto de 2011

CRACK, UMA SENTENÇA DE MORTE

Os últimos noticiários policiais revelam um aumento alarmante no envolvimento de menores em assassinatos e assaltos à mão armada. Trata-se de uma realidade impiedosa e aterradora, que mostra a verdadeira bomba-relógio que se tornou a relação entre o crescimento da criminalidade e a participação de menores que partem para o submundo do crime.

A certeza de não serem responsabilizados na forma da lei, mais a dependência das drogas, transformando-os em verdadeiros zumbis, faz desse menor um potencial homicida e ao mesmo tempo um suicida. Todos os especialistas garantem que o uso contínuo do crack pode levar à morte.

Porém, antes do jovem chegar a este ponto, ele causa danos à sociedade, muitas vezes irreparáveis. A Lei que diz garantir os direitos dos menores, trás consigo enormes contradições, pois deixa o cidadão refém de uma nova face da violência.

Mesmo sem completar 18 anos, esses indivíduos sabem muito bem, fazer suas escolhas e usar (conscientemente) uma arma e cometer todos os tipos de atrocidades contra a vida humana. Causa espanto verificar a omissão e inoperância do Estado brasileiro no tratamento deste flagelo nacional.

Não se ataca as conseqüências letais deste mal que contamina e destrói milhares de vidas, e muito menos as causas, quando deveria prevenir com efetivas políticas públicas. Pouco se faz ou quase nada para socorrer aqueles menores que ainda encontram-se num estágio inicial no envolvimento com as drogas.

Já existe uma guerra deflagrada, com território demarcado e armas não convencionais nas mãos do inimigo. Já, do lado de cá, não tem defesa, nem ao menos um plano de contra- ataque. Enquanto isso vemos as baixas acontecendo nos dois lados.

Um menor viciado e que entra no mundo do crime acaba arrebentando não só sua família, mas a coletividade também. Ele sabe que existe uma lei que o privilegia, protegendo-lhe sempre, por outro lado, o cidadão fica na condição de desprotegido e é abandonado a sua própria sorte.

Virar este jogo deve ser prioridade dos governos e a sociedade organizada. Se faz necessário e com a máxima urgência alterar a lei que chama o menor

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