Coisa revoltante é assistir o crescimento da violência na escola. Professores agredidos, diretora sendo chutada por um grandalhão (menor de idade). Estudantes brigando barbaramente e com direito a platéia. É a selvageria explicita que impiedosamente invade o ambiente escolar.
Providências? Nenhuma. Tudo parece banal, se reclama, se chora, alguns se revoltam, mas fica só nisso. Psicólogos, educadores, especialistas, etc., nessa horas são chamados para indicar um caminho para o fim desse ódio que se multiplica.
Seus discursos são sempre os mesmos: é preciso saber as causas que levam esses jovens a agirem dessa forma, trazer os pais para que, juntamente com a escola, iniciar um trabalho de resgate dos vínculos familiares. Tudo isso é muito interessante, porém, em nenhum momento se fala em punição para os agressores.
Enquanto essa questão ficar somente no campo da teoria, do simplismo, a violência só aumentará. Por que ela aumenta? Porque não existe punição para estes jovens que acham que podem tudo, a certeza que eles têm em saber que existe um Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que os protege sempre, e que adulto nenhum pode encostar a mão neles, deixa-os completamente à vontade para cometer todo tipo de brutalidade.
Hoje no Brasil o professor é agredido duas vezes, um é o tratamento escandaloso dado pelos governos, e dois, trata-se do estado de vulnerabilidade que educador se encontra. Ele se tornou alvo muito fácil dos menores desajustados, para não dizer outra coisa.
Menor no Brasil pode matar, esquartejar, estuprar, assaltar com arma de fogo, pode traficar, etc., porém eu não posso chamá-lo de criminoso. Esse menor, aos olhos frios da lei, é somente um infrator. Sem punição, sem freio, sem limites, a violência praticada por esses jovens, em muito pouco tempo, transformará a escola num ambiente sombrio e numa terra sem lei.
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