segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

PARA LULA É PET Scan, AOS POBRES MORTAIS, UM ANO DE ESPERA NA FILA DO SUS

Uma das notícias que mais bombou nesta segunda-feira (12/12), foi o sucesso alcançado pela medicina sobre o câncer na garganta do ex-presidente Lula. Sem dúvida nenhuma é de reconhecer o trabalho impecável da equipe médica, e a força de vontade do próprio Lula, que encarou essa difícil luta sempre de frente.

Até aqui tudo perfeito. Entretanto, impossível não fazer algumas observações, usando como exemplo esse episódio. Quando vejo Lula, sendo recebido no hospital, com largos sorrisos e os comprimentos de toda a equipe médica que acompanha o seu caso. Quando ouço que ele passa por exames de alta complexidade, como o PET Scan, que permite detectar com precisão novos focos de tumores, bem como verificar a regressão do câncer após sessões de quimioterapia.

Penso nos milhares e milhares de brasileiros que padecem dessa doença das mais terríveis, chamada câncer. Padecem porque não possuem meios de serem tratados com atenção e dignidade que tanto merecem. Penso nas milhares de pessoas com câncer, que aguardam na fila do SUS, e em muitos são vencidos pela doença, antes mesmo que fosse iniciado o tratamento.

Para o ex-presidente, tudo do bom e do melhor, já para os desvalidos que dependem serem chamados pelo SUS, é dispensado um tratamento desumano e vergonhoso. Gostaria de saber que tipo de sentimento pode passar nesses milhares de pacientes que lutam contra o câncer, que esperam pela boa vontade do SUS, quando vêem na televisão o majestoso e impecável cuidado que é dispensado ao brasileiro, Lula Inácio Lula da Silva?

Quantos se comovem com a doença do Lula? Quantos se comovem com uma pessoa pública? Quantos se comovem com os milhares e milhares de doentes de câncer anônimos? Qual seria o remédio indicado para esse mal? Com a palavra, o Governo Federal do PT. Poderia tentar explicar o porquê tantos cidadãos brasileiros morrem de câncer sem receber o devido tratamento? Saúde no Brasil não é para todos, infelizmente, é para poucos!

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