Os escândalos diários no Dnit está mostrando que a maioria das laranjas deste órgão estão podres. O governo tenta fazer uma faxina geral, porém a esperança é somente com uma profunda desinfecção em cada canto, em cada armário, em cada sala.
Todos os figurões que foram demitidos, ou melhor dizendo, pediram exoneração, se declaram inocentes e vítimas de um processo, quem sabe, “perseguição política”. A verdade é que todos saíram com seus bolsos recheados, fruto de rendimentos dos desvios de obras superfaturadas.
E nada, absolutamente nada, acontecerá com todos os envolvidos. E a resposta é fácil, estamos no Brasil, este paraíso para os bandidos de “colarinho branco”. Eles roubam, sempre roubaram e continuaram roubando, pelo simples fato de que apostam no câncer chamado impunidade.
É muito simples para estes figurões a profissão de corrupto, porque estão próximos, quase colados com o poder. Mistura-se os corruptos que fazem o serviço mais sujo, e certamente protegidos pelos corruptos da mais alta estirpe.
Diante desse circulo vicioso o povo, que é a verdadeira vítima nesta história, continuará pagando a conta, e sem poder de reação. Mas por que a sociedade não reage? Teríamos que fazer um tratado para tentar entender este processo social, altamente complexo.
Entretanto, é possível observar que o povo está como que anestesiado diante do poço de lama que se transformou a roubalheira política no Brasil. Estes bandidos que são pegos hoje, continuarão na criminalidade amanhã; porque aqueles que poderiam fazer alguma coisa, que acredito ser sociedade a única com poder real de indignação, e “virar a mesa”.
Se os donos da casa deixam o ladrão entrar uma vez, deixam entrar e levar tudo outra vez, e assim por diante, subtende-se que os donos da casa já passaram ser coniventes com o crime. O Brasil é nosso, vamos lutar contra os invasores que almejam uma coisa só, nos saquear.
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