As notícias sobre a multiplicação dos salários dos desembargadores do Rio de Janeiro é algo digno de provocar vômito. Além do poder Legislativo, Executivo, vemos agora vir atona toda a podridão do Judiciário. É asqueroso saber que um juiz ganhe por mês mais de R$500.000,00!
E pior, segundo o presidente do TJE, tudo é absolutamente legal. Legal para o mukifo dele! Por essas e outras que o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) Nelson Calandra, desce o porrete em cima da colega do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon.
Agora ficou tudo mais claro, imagine se dezenas de desembargadores ganhando por mês uma fortuna, iriam gostar de serem investigados por uma desembargadora honrada e honesta? Por menos que isso, uma turma de britânicos saiu às ruas para protestar contra salários indecentes de grandes executivos.
Mas no Brasil, que tem um povo que adora um ex-presidente fanfarrão, que deu 85% de aprovação para este cidadão que ridicularizou o estudo e o conhecimento. Que sempre abafou todos os escândalos que aconteciam na ante-sala do Palácio. O que podemos esperar agora, diante dessa verdadeira máfia que se banqueteia com o nosso dinheiro?
Será que podemos dizer que realmente não há mais luz no fim do túnel? Se os próprios homens que deveriam guardar as leis, a probidade, fazer justiça, estão saqueando os cofres públicos? Meu Deus, onde vamos parar? Isso não pode ficar assim, pois corremos o risco de acontecer uma balburdia, porque se o país da impunidade deixar passar em branco esse roubo “tudo legal”, podemos esperar que a criminalidade só aumente!
Em quem agora podemos esperar alguma manifestação de justiça, para dar um basta nessa bandalheira que se transformou a cúpula dos poderes constituídos dessa nação? Por favor, meu Brasil, eu te peço com lágrimas nos olhos, vamos nos mexer, não vamos permitir que essa roubalheira generalizada nos paralise.
Parece que voltamos no tempo. No Império Romano o povo era saqueado pelo próprio governo, e era tudo com muita violência. Contra um povo desarmado, eles eram obrigados a dar tudo para o Império. Somos o país que mais paga impostos, ao mesmo tempo não temos o retorno devido.
Enquanto isso, gente graúda dos três poderes se enriquecem a custa do trabalho do cidadão de bem. Esses desembargadores, que não têm coragem nem de mostrar seus nomes, com salários milionários, representam a escória da magistratura brasileira.
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