“Assim como Cristo foi tentado pelo diabo, quando lhe ofereceu todas as benesses da terra, um dia também eu fui tentado. Tentado a fazer uma fogueira, tão grande eram as injustiças e tão grandes eram as dificuldades, que eu disse: ‘Vou fazer a maior fogueira do Maranhão’. Colocar todos os documentos, todas as obras de arte, tudo aquilo que eu tenho e vou tocar fogo”, revelou Sarney.
O nosso imortal e agora iluminado Sarney, além de lançar um livro com suas memórias, confessa que foi tentado a imolar em fogueira pública seu amado acervo. Acho que fez muito bem não queimar sua obra, pois o que seria da cultura do Brasil sem esse grande material? O que seria da literatura nacional se o metafísico Sarney queimasse a obra prima: o dono do mar? Ou mesmo o que dizer se fosse jogado nas chamas o Best-Sellers: Brejal dos Guajás?
Porém, Sarney declara que perdoa todos os que tanto o criticam. A questão é, se estes todos, perdoam o ex-presidente do Brasil? Afinal, com tanta dedicação pela literatura e pela pintura, Sarney deixou muito a desejar enquanto político! Como presidente foi simplesmente o principal responsável por deixar a economia em frangalhos. O estrago foi tão grande que o Brasil precisou se reinventar politicamente.
Eu não perdoou o Jose Sarney por deixar o Brasil com uma inflação de 85% ao mês! Sempre conivente e leniente com a corrupção. Amante do atraso e inimigo da ética. Sarney deveria ceder a tentação do diabo e erguer uma fogueira gigante, e queimar tudo que poderia lembrar tudo o que fez e deixou de fazer. Só faltaria alguém para jogar junto também!
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