O velho golpe do bilhete premiado volta a atacar com tudo em Blumenau. Nós, considerados “mais espertos” ficamos espantados ao ouvir com que facilidade existem pessoas que se deixam seduzir pelo ganho fácil. Trata-se de uma ação criminosa que não deixa pistas e de difícil captura dos bandidos.
Pode-se dividir esse golpe em dois momentos. Primeiro é o ímpeto e a ganância dessas pessoas diante da possibilidade de obter uma vantagem monetária. Segundo é a ingenuidade patológica, que hipnotiza a vítima depois de uma abordagem clássica, visada e já conhecida.
É sabido também que tal golpe é praticado em indivíduos idosos e sempre quando se encontram sozinhos. Sem empregar nenhuma força física ou ameaça à vida contra suas vítimas, os golpistas simplesmente empregam uma técnica antiga e ainda eficaz para chegar nos seus objetivos.
È um golpe que gera mais indignação contra as próprias vítimas, que propriamente contra os estelionatários. Quando estas vítimas caem em si, e verificam que perderam boa parte de suas economias, ficam com um forte sentimento de vergonha, humilhação e muitos caem em depressão.
Na esfera legal muito pouco pode-se fazer contra este tipo de golpe. Porém, é necessário que os familiares desses idosos procurem esclarecer e conscientizar sobre a maneira de escapar ao serem abordados por estranhos na rua.
Diante dessas notícias tristes, que lesam pessoas indefesas, tanto financeiramente quanto psicologicamente, é oportuno refletir que em determinado momento de nossa vida já caímos também em algum tipo de golpe. A lição que neste caso é que os golpistas estão fazendo o papel deles, até aí não tem surpresa.
Entretanto, a vítima de certa forma se associa ao golpista, uma vez que conscientemente ela entrega um determinado valor em dinheiro a um estranho, acreditando que assim ganhará muitas vezes mais. Como se diz no jargão popular: “cresceu o olho”.
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