Com o preço do litro do álcool (etanol) valendo o mesmo que a gasolina, fica explicita a manobra perversa por parte do Governo Federal. Trata-se de uma estratégia onde fica barato para o próprio governo e um excelente negócio para os usineiros. Usineiros que a muito tempo ditam as regras na política de combustíveis no Brasil.
Desde a criação do Proálcool, em 1975, nunca tivemos o preço do etanol tão alto, e o mais absurdo, seu preço hoje é o mesmo da gasolina. O que pode estar acontecendo que provoque tal disparidade? A explicação até que é simples. Com o preço do açúcar no mercado mundial nas alturas, os usineiros deram total prioridade às exportações desta importante commodity.
Com isso a produção do etanol baixou consideravelmente, uma vez que a colheita da cana-de-açúcar está na entressafra. O outro agravante é a demanda crescente pelo combustível, provocado pelo acelerado aumento na frota de automóveis. Sem prestar nenhuma satisfação ao consumidor, já muitas vezes enganado, o Governo Federal, sem autoridade para enquadrar os coronéis do açúcar, resolveram deixar os preços irem às alturas.
Com isso o consumidor se inibe de abastecer seu carro com etanol, partindo assim para a gasolina. Desta forma o governo se livra do desgaste com o desabastecimento do combustível, que por certo aconteceria. E por outro lado faz a festa dos exportadores de açúcar, que da mesma maneira que agem os políticos com o povo, estes usineiros não pensam num Brasil como nação, mas como um simples campo que pode explorar sua riqueza e visar o lucro apenas.
Por que a grande imprensa não aborda esse tema sob um olhar mais próximo da realidade? Talvez os muitos interesses estratégicos do governo e deste setor, já tenham enredado também o quarto poder. O pobre consumidor que depende do combustível, foi mais uma vez enganado e sabotado pelo jogo sujo que beneficia meia dúzia de poderosos coronéis.
segunda-feira, 28 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
MAIS POLICIAIS, MAIS SEGURANÇA
Mais uma vez Blumenau se manifestou em praça pública, contra a política do governo estadual que insiste em tratar com desigualdade a segurança pública em nossa cidade. Não bastasse a falta de policiais civis e o número insuficiente de policiais militares, contamos também com uma “bomba relógio”, chamado Presídio Regional. Com uma capacidade de 400 internos, chega hoje a quase 900.
O que chama especial atenção nesta questão tão importante, que deveria oferecer ao cidadão uma segurança pública de verdade, e não ouvir sempre a mesma ladainha das autoridades é a ausência do prefeito municipal no processo. Mesmo quando o governador era o Luis Henrique, e pertencia à mesma coligação, em seu primeiro mandato, JPK já demonstrava certa indiferença na luta para conseguir um contingente maior de policiais para Blumenau.
Comportamento que ficou patente nos últimos acontecimentos sobre este delicado assunto. O prefeito, sendo do mesmo partido do governador, com um excelente trânsito junto ao Palácio da Agronômica, seria uma figura vital para que Blumenau pudesse, de forma urgente, receber reforços na área de segurança. Sem essa interlocução os pedidos não encontram eco em Florianópolis.
Precisamos ver o prefeito arregaçar as mangas, levantar sua voz, mostrar a indignação do povo, o mesmo que o elegeu, para marchar à frente em busca de soluções rápidas.Com relação ao angustiante descaso histórico que Blumenau sofre com a falta de efetivo policial, vemos um silêncio, apatia e falta engajamento por parte do excelentíssimo prefeito, João Paulo Kleinubing.
O prefeito teria então responsabilidade sobre o que acontece hoje? Acredito que não. Uma vez que é o governo do estado o responsável direto pela segurança pública dos 293 municípios. Por outro lado, o prefeito não pode se omitir do processo. Processo este que causa medo e revolta à população.
Principalmente quando ouvimos toda hora o aumento de assaltos, o tráfico de drogas tomando conta, brutais assassinatos, etc. O prefeito tem ainda a oportunidade de ser o grande animador, perante aqueles que tem o poder de atender o clamor de toda a comunidade blumenauense.
O que chama especial atenção nesta questão tão importante, que deveria oferecer ao cidadão uma segurança pública de verdade, e não ouvir sempre a mesma ladainha das autoridades é a ausência do prefeito municipal no processo. Mesmo quando o governador era o Luis Henrique, e pertencia à mesma coligação, em seu primeiro mandato, JPK já demonstrava certa indiferença na luta para conseguir um contingente maior de policiais para Blumenau.
Comportamento que ficou patente nos últimos acontecimentos sobre este delicado assunto. O prefeito, sendo do mesmo partido do governador, com um excelente trânsito junto ao Palácio da Agronômica, seria uma figura vital para que Blumenau pudesse, de forma urgente, receber reforços na área de segurança. Sem essa interlocução os pedidos não encontram eco em Florianópolis.
Precisamos ver o prefeito arregaçar as mangas, levantar sua voz, mostrar a indignação do povo, o mesmo que o elegeu, para marchar à frente em busca de soluções rápidas.Com relação ao angustiante descaso histórico que Blumenau sofre com a falta de efetivo policial, vemos um silêncio, apatia e falta engajamento por parte do excelentíssimo prefeito, João Paulo Kleinubing.
O prefeito teria então responsabilidade sobre o que acontece hoje? Acredito que não. Uma vez que é o governo do estado o responsável direto pela segurança pública dos 293 municípios. Por outro lado, o prefeito não pode se omitir do processo. Processo este que causa medo e revolta à população.
Principalmente quando ouvimos toda hora o aumento de assaltos, o tráfico de drogas tomando conta, brutais assassinatos, etc. O prefeito tem ainda a oportunidade de ser o grande animador, perante aqueles que tem o poder de atender o clamor de toda a comunidade blumenauense.
quarta-feira, 23 de março de 2011
GOLPE DO BILHETE PREMIADO
O velho golpe do bilhete premiado volta a atacar com tudo em Blumenau. Nós, considerados “mais espertos” ficamos espantados ao ouvir com que facilidade existem pessoas que se deixam seduzir pelo ganho fácil. Trata-se de uma ação criminosa que não deixa pistas e de difícil captura dos bandidos.
Pode-se dividir esse golpe em dois momentos. Primeiro é o ímpeto e a ganância dessas pessoas diante da possibilidade de obter uma vantagem monetária. Segundo é a ingenuidade patológica, que hipnotiza a vítima depois de uma abordagem clássica, visada e já conhecida.
É sabido também que tal golpe é praticado em indivíduos idosos e sempre quando se encontram sozinhos. Sem empregar nenhuma força física ou ameaça à vida contra suas vítimas, os golpistas simplesmente empregam uma técnica antiga e ainda eficaz para chegar nos seus objetivos.
È um golpe que gera mais indignação contra as próprias vítimas, que propriamente contra os estelionatários. Quando estas vítimas caem em si, e verificam que perderam boa parte de suas economias, ficam com um forte sentimento de vergonha, humilhação e muitos caem em depressão.
Na esfera legal muito pouco pode-se fazer contra este tipo de golpe. Porém, é necessário que os familiares desses idosos procurem esclarecer e conscientizar sobre a maneira de escapar ao serem abordados por estranhos na rua.
Diante dessas notícias tristes, que lesam pessoas indefesas, tanto financeiramente quanto psicologicamente, é oportuno refletir que em determinado momento de nossa vida já caímos também em algum tipo de golpe. A lição que neste caso é que os golpistas estão fazendo o papel deles, até aí não tem surpresa.
Entretanto, a vítima de certa forma se associa ao golpista, uma vez que conscientemente ela entrega um determinado valor em dinheiro a um estranho, acreditando que assim ganhará muitas vezes mais. Como se diz no jargão popular: “cresceu o olho”.
Pode-se dividir esse golpe em dois momentos. Primeiro é o ímpeto e a ganância dessas pessoas diante da possibilidade de obter uma vantagem monetária. Segundo é a ingenuidade patológica, que hipnotiza a vítima depois de uma abordagem clássica, visada e já conhecida.
É sabido também que tal golpe é praticado em indivíduos idosos e sempre quando se encontram sozinhos. Sem empregar nenhuma força física ou ameaça à vida contra suas vítimas, os golpistas simplesmente empregam uma técnica antiga e ainda eficaz para chegar nos seus objetivos.
È um golpe que gera mais indignação contra as próprias vítimas, que propriamente contra os estelionatários. Quando estas vítimas caem em si, e verificam que perderam boa parte de suas economias, ficam com um forte sentimento de vergonha, humilhação e muitos caem em depressão.
Na esfera legal muito pouco pode-se fazer contra este tipo de golpe. Porém, é necessário que os familiares desses idosos procurem esclarecer e conscientizar sobre a maneira de escapar ao serem abordados por estranhos na rua.
Diante dessas notícias tristes, que lesam pessoas indefesas, tanto financeiramente quanto psicologicamente, é oportuno refletir que em determinado momento de nossa vida já caímos também em algum tipo de golpe. A lição que neste caso é que os golpistas estão fazendo o papel deles, até aí não tem surpresa.
Entretanto, a vítima de certa forma se associa ao golpista, uma vez que conscientemente ela entrega um determinado valor em dinheiro a um estranho, acreditando que assim ganhará muitas vezes mais. Como se diz no jargão popular: “cresceu o olho”.
segunda-feira, 21 de março de 2011
A VELHA CANTILENA
Além de ser o mês que inicia o ano letivo, fevereiro é também o mês em que começa para valer o ano político. Os primeiros anúncios que vem dos governantes que tomaram posse, trazem péssimas notícias, dizendo claramente que os cofres estão vazios.
Querem assim demonstrar o estado crítico das contas públicas e conseqüentemente os cortes no orçamento.
Bem diferente do discurso efusivo das campanhas eleitorais, período onde não faltam recursos, prometem solução para tudo, e em troca do voto chegam a oferecer ao cidadão um mundo perfeito.
Essa é uma velha cantilena que perpassa várias gerações de políticos, e já está no DNA destes personagens.Com a complacência do próprio eleitor, quando esse confunde o substantivo feminino: política, com o adjetivo: político. Troca essa que faz toda a diferença, pois trata-se de um grande engano quando o cidadão joga os dois “no mesmo saco”.
O político é um ser limitado e efêmero, já a política é uma ciência complexa, e entendendo ou não, gostando ou não, precisamos e dependemos dela para construir e viver em sociedade.Nesta conjuntura sociopolítica, o dever legal do estado de servir o indivíduo não é cumprido, ao mesmo tempo esse indivíduo não é atendido em seus direitos e desrespeitado dentro do contrato social.
Após chegar ao poder o político trata de esquecer e jogar rapidamente suas promessas no arquivo morto mais próximo. Promessas do passado, agora não passam de puro cinismo e um jogo de palavras, subestimando a inteligência daqueles que o conduziram à vitória.É nessa hora que procuram dar as mais improváveis justificativas: queda da arrecadação, tragédias naturais, dívidas do governo anterior, etc.
No Brasil a troca de governo, seja municipal, estadual ou federal segue um ritual que se resume numa luta desigual e insana, onde vale tudo para chegar supremo poder. Alternâncias essas que para a maioria do povo não traz rigorosamente nada de melhora na qualidade de vida.
A sensação que fica é que somos lembrados e importantes somente a cada dois anos, enquanto eleitores, no período de eleição. Em seguida somos esquecidos e sumariamente deixados de lado, passamos ser meros contribuintes. Enquanto que gestores públicos fazerem unicamente do seu oficio um jogo de interesses e se servindo do poder, continuaremos a padecer nas mãos de governos de caráter puramente demagógico.
Querem assim demonstrar o estado crítico das contas públicas e conseqüentemente os cortes no orçamento.
Bem diferente do discurso efusivo das campanhas eleitorais, período onde não faltam recursos, prometem solução para tudo, e em troca do voto chegam a oferecer ao cidadão um mundo perfeito.
Essa é uma velha cantilena que perpassa várias gerações de políticos, e já está no DNA destes personagens.Com a complacência do próprio eleitor, quando esse confunde o substantivo feminino: política, com o adjetivo: político. Troca essa que faz toda a diferença, pois trata-se de um grande engano quando o cidadão joga os dois “no mesmo saco”.
O político é um ser limitado e efêmero, já a política é uma ciência complexa, e entendendo ou não, gostando ou não, precisamos e dependemos dela para construir e viver em sociedade.Nesta conjuntura sociopolítica, o dever legal do estado de servir o indivíduo não é cumprido, ao mesmo tempo esse indivíduo não é atendido em seus direitos e desrespeitado dentro do contrato social.
Após chegar ao poder o político trata de esquecer e jogar rapidamente suas promessas no arquivo morto mais próximo. Promessas do passado, agora não passam de puro cinismo e um jogo de palavras, subestimando a inteligência daqueles que o conduziram à vitória.É nessa hora que procuram dar as mais improváveis justificativas: queda da arrecadação, tragédias naturais, dívidas do governo anterior, etc.
No Brasil a troca de governo, seja municipal, estadual ou federal segue um ritual que se resume numa luta desigual e insana, onde vale tudo para chegar supremo poder. Alternâncias essas que para a maioria do povo não traz rigorosamente nada de melhora na qualidade de vida.
A sensação que fica é que somos lembrados e importantes somente a cada dois anos, enquanto eleitores, no período de eleição. Em seguida somos esquecidos e sumariamente deixados de lado, passamos ser meros contribuintes. Enquanto que gestores públicos fazerem unicamente do seu oficio um jogo de interesses e se servindo do poder, continuaremos a padecer nas mãos de governos de caráter puramente demagógico.
quinta-feira, 17 de março de 2011
CRIMES OU APENAS INFRAÇÕES?
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - objetiva proteger integralmente a criança e o adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos. Por outro lado, deixa a sociedade (de adultos) insegura e a mercê de frios e implacáveis menores infratores. Cometem horrores, desde assalto a mão armada, tráfico de drogas, assassinatos, crimes hediondos, etc.
Evidente que muita coisa no ECA é positivo e necessário. Todavia, ao tratar no quesito atos infracionais, cometidos pelos menores de 18 anos, o Estatuto bate de frente com a segurança pública. No Brasil, o menor infrator pode estuprar, assaltar com arma de fogo em punho, matar e esquartejar suas vítimas, etc.
Com tudo isso a Lei nem sequer permite chamá-lo de criminoso, e sim, “autor de ato infracional”. Sua pena máxima por todas essas “infrações”, citado a cima, será de no máximo três anos, cumprindo medida sócio-educativa. Após este prazo nada mais constará em sua ficha corrida.
E pior, o Estado empoe às famílias enlutadas e arrebentadas pelos menores infratores, a aceitar que a partir de então estes passam ser cidadãos livres e resocializados. Como uma mágica, passados os “intermináveis” três anos, voltarão ao seio da sociedade completamente puros e limpos, como se nunca tivessem cometido delito algum.
Exércitos de menores são diariamente arregimentados país a fora pelos criminosos (adultos), com a missão de executarem o serviço sujo. Essa, e a proliferação das drogas, mais especificamente o craque, podem ser consideradas causas principais para o crescimento impetuoso e nefasto da criminalidade.
Para nós, simples mortais, maiores de idade, pagadores de altos impostos, nunca foi tão difícil viver com segurança. Já, para os menores infratores, nunca foi tão fácil viver sob o manto da inimputabilidade. Por sua vez, o Estado brasileiro, trôpego e leniente, que tudo vê e nada faz, além de contar com um sistema de segurança público absolutamente falido, decreta que para menores infratores o crime compensa.
Pelo grau de complexidade que o tema merece, e observar que cotidianamente a sociedade é duramente golpeada, e que sangra nas mãos do submundo do crime, não se pode mais fazer remendos e nem jogar a sujeira debaixo do tapete. Os governo brasileiro tem a obrigação de mexer nessa ferida.
Evidente que muita coisa no ECA é positivo e necessário. Todavia, ao tratar no quesito atos infracionais, cometidos pelos menores de 18 anos, o Estatuto bate de frente com a segurança pública. No Brasil, o menor infrator pode estuprar, assaltar com arma de fogo em punho, matar e esquartejar suas vítimas, etc.
Com tudo isso a Lei nem sequer permite chamá-lo de criminoso, e sim, “autor de ato infracional”. Sua pena máxima por todas essas “infrações”, citado a cima, será de no máximo três anos, cumprindo medida sócio-educativa. Após este prazo nada mais constará em sua ficha corrida.
E pior, o Estado empoe às famílias enlutadas e arrebentadas pelos menores infratores, a aceitar que a partir de então estes passam ser cidadãos livres e resocializados. Como uma mágica, passados os “intermináveis” três anos, voltarão ao seio da sociedade completamente puros e limpos, como se nunca tivessem cometido delito algum.
Exércitos de menores são diariamente arregimentados país a fora pelos criminosos (adultos), com a missão de executarem o serviço sujo. Essa, e a proliferação das drogas, mais especificamente o craque, podem ser consideradas causas principais para o crescimento impetuoso e nefasto da criminalidade.
Para nós, simples mortais, maiores de idade, pagadores de altos impostos, nunca foi tão difícil viver com segurança. Já, para os menores infratores, nunca foi tão fácil viver sob o manto da inimputabilidade. Por sua vez, o Estado brasileiro, trôpego e leniente, que tudo vê e nada faz, além de contar com um sistema de segurança público absolutamente falido, decreta que para menores infratores o crime compensa.
Pelo grau de complexidade que o tema merece, e observar que cotidianamente a sociedade é duramente golpeada, e que sangra nas mãos do submundo do crime, não se pode mais fazer remendos e nem jogar a sujeira debaixo do tapete. Os governo brasileiro tem a obrigação de mexer nessa ferida.
quarta-feira, 9 de março de 2011
SHOW DE FALSIDADE E MENTIRA
Enfim, após o carnaval, como o nome já diz: festa da carne, as coisas no Brasil começam para valer. Passou o período do vale a pena ver de novo e voltamos para os capítulos inéditos do mundo real. Temos dois brasis que inicia agora, um é o Brasil da sociedade política, onde todos estão inseridos.
Outro Brasil é dos políticos, aqueles que depois de tomarem posse, tornam-se intocáveis, super-poderosos. Somente se falarmos do aumento de 65% em seus salários, verificamos que começaram o ano de 2011 como os brasileiros mais afortunados e mais bem pagos. Mas depois de se auto-concederem este aumento “significativo”, prometem uma reforma política.
Isso prova que nós, simples mortais, que recebemos apenas 6,6% de aumento, não temos como contesta-los, pois somente com um aumento fabuloso como o que ganharam é que talvez encontraram forças,ânimo e as mínimas condições para suar a camisa(paletó)e assim reformar a “lata velha” que se encontra nossa política nacional.
Para o Congresso Nacional o Brasil, uma verdadeira “vaca leiteira” já deu certo, alias, o Brasil já deu tudo que eles precisavam. Com uma vida de regalias, influentes, todos com uma série de mordomias, esses homens que contam com uma divina imunidade, tratam agora o povo como uma massa de gente, que só sabe reclamar.
Descolado com as demandas da população a Casa maior de leis do Planalto Central do Brasil, vive de joelhos e beijando os pés do Executivo Federal. Tudo isso para viver desfrutando das vantagens, às custas de uma máquina carcomida e movida pela sórdida corrupção que está no DNA deste país. Sabemos que os escândalos que estouram no Congresso só aparecem porque a imprensa descobre.
E essa onda agora de fazer uma reforma política, parte principalmente da sociedade organizada. Concluímos então que: se dependesse unicamente do Congresso em relação à roubalheira, aquilo estaria pior que a máfia italiana e o Cartel de Medelín juntos. No caso da suposta reforma os “artistas” principais já começam a representar uma atuação chula e hipócrita.
É tudo um faz de conta, eles falam dela, debatem ela, discutem ela, criam comissões. Porém, não passa de um palanque armado, onde os coronéis, aqueles que realmente mandam deste país, já definiram o fim desta história. Reforma política que interessa ao cidadão brasileiro, vai de encontro aos interesses dessas “aves de rapina” que desprezam a vontade do povo brasileiro.
Para essa gente nós temos importância somente durante três meses, de dois em dois anos. Como se mostra hoje o Congresso Nacional em resposta às demandas do país está mais para um Carandiru, primeiro fechar e depois implodir.
Outro Brasil é dos políticos, aqueles que depois de tomarem posse, tornam-se intocáveis, super-poderosos. Somente se falarmos do aumento de 65% em seus salários, verificamos que começaram o ano de 2011 como os brasileiros mais afortunados e mais bem pagos. Mas depois de se auto-concederem este aumento “significativo”, prometem uma reforma política.
Isso prova que nós, simples mortais, que recebemos apenas 6,6% de aumento, não temos como contesta-los, pois somente com um aumento fabuloso como o que ganharam é que talvez encontraram forças,ânimo e as mínimas condições para suar a camisa(paletó)e assim reformar a “lata velha” que se encontra nossa política nacional.
Para o Congresso Nacional o Brasil, uma verdadeira “vaca leiteira” já deu certo, alias, o Brasil já deu tudo que eles precisavam. Com uma vida de regalias, influentes, todos com uma série de mordomias, esses homens que contam com uma divina imunidade, tratam agora o povo como uma massa de gente, que só sabe reclamar.
Descolado com as demandas da população a Casa maior de leis do Planalto Central do Brasil, vive de joelhos e beijando os pés do Executivo Federal. Tudo isso para viver desfrutando das vantagens, às custas de uma máquina carcomida e movida pela sórdida corrupção que está no DNA deste país. Sabemos que os escândalos que estouram no Congresso só aparecem porque a imprensa descobre.
E essa onda agora de fazer uma reforma política, parte principalmente da sociedade organizada. Concluímos então que: se dependesse unicamente do Congresso em relação à roubalheira, aquilo estaria pior que a máfia italiana e o Cartel de Medelín juntos. No caso da suposta reforma os “artistas” principais já começam a representar uma atuação chula e hipócrita.
É tudo um faz de conta, eles falam dela, debatem ela, discutem ela, criam comissões. Porém, não passa de um palanque armado, onde os coronéis, aqueles que realmente mandam deste país, já definiram o fim desta história. Reforma política que interessa ao cidadão brasileiro, vai de encontro aos interesses dessas “aves de rapina” que desprezam a vontade do povo brasileiro.
Para essa gente nós temos importância somente durante três meses, de dois em dois anos. Como se mostra hoje o Congresso Nacional em resposta às demandas do país está mais para um Carandiru, primeiro fechar e depois implodir.
domingo, 6 de março de 2011
AS MASELAS DA IMPRENSA
Coisa irritante é ver ultimamente esses telejornais, principalmente o global, com sua super aeronave,trazer reportagens sobre a falência da saúde, segurança púbica, educação e infraestrutura. Parece que o país começou a andar para trás somente dois meses para cá.
Durante o período eleitoral a mídia de maneira deliberada negou-se a mostrar esse Brasil miserável, atrasado e injusto. Qual é o sentido dessa manobra encabeçada por uma imprensa parcial e que dependente das verbas estatais? Infelizmente contamos com empresas jornalísticas que já venderam, por um punhado de dinheiro, sua alma ao diabo.
Quer dizer, aquele momento de campanha eleitoral não era politicamente correto revelar, de norte a sul, as mazelas deste país já carcomido pela bandalheira da política suja. Agora fica mais fácil para as emissoras mostrar as vísceras de um Brasil que agoniza na ante-sala da praga corrupta dos inimigos da pátria.
Após o fim do pleito, e feito o devido acerto entre essas emissoras e o governo, todas se tornam novamente isentas, independentes e imparciais. Agora, com seus cofres cheios, elas voltam a ser os arautos dos pobres, injustiçados e os desvalidos. Tudo faz parte de um grande circo, onde prevalece o faz de conta, o morde e assopra.
Não existe imprensa independente, imparcial e isenta. Todo grupo jornalístico visa lucro, para se manter precisa vender seu produto e para vender seu produto precisa fazer concessões. Não me venha com a bobagem de dizer que a imprensa que é a responsável por passar o Brasil a limpo. A imprensa, primeiro necessita se lavar e descontaminar-se do seu grande defeito: subestimar a inteligência alheia.
Durante o período eleitoral a mídia de maneira deliberada negou-se a mostrar esse Brasil miserável, atrasado e injusto. Qual é o sentido dessa manobra encabeçada por uma imprensa parcial e que dependente das verbas estatais? Infelizmente contamos com empresas jornalísticas que já venderam, por um punhado de dinheiro, sua alma ao diabo.
Quer dizer, aquele momento de campanha eleitoral não era politicamente correto revelar, de norte a sul, as mazelas deste país já carcomido pela bandalheira da política suja. Agora fica mais fácil para as emissoras mostrar as vísceras de um Brasil que agoniza na ante-sala da praga corrupta dos inimigos da pátria.
Após o fim do pleito, e feito o devido acerto entre essas emissoras e o governo, todas se tornam novamente isentas, independentes e imparciais. Agora, com seus cofres cheios, elas voltam a ser os arautos dos pobres, injustiçados e os desvalidos. Tudo faz parte de um grande circo, onde prevalece o faz de conta, o morde e assopra.
Não existe imprensa independente, imparcial e isenta. Todo grupo jornalístico visa lucro, para se manter precisa vender seu produto e para vender seu produto precisa fazer concessões. Não me venha com a bobagem de dizer que a imprensa que é a responsável por passar o Brasil a limpo. A imprensa, primeiro necessita se lavar e descontaminar-se do seu grande defeito: subestimar a inteligência alheia.
quarta-feira, 2 de março de 2011
QUEM AVISA, AMIGO É!
Dias atrás, um amigo indignado desabafou: “não consigo mais ouvir os noticiários, só trazem notícias ruins”. Na hora concordei com ele. Mais tarde, refletindo sobre o assunto, concluí que é bem melhor ficar sabendo dos muitos escândalos, de corrupção que pipocam cotidianamente em nosso país, do que pensar nos muitos crimes contra a população, que outrora ficavam encobertos e impunes como no tempo da ditadura, sem ninguém saber de nada.
Hoje, o povo quer e precisa saber das barbaridades que são reveladas em horário nobre, nas imagens da vergonha, imagens dos saqueadores, parasitas que se servem do dinheiro público. Num passado não muito distante, era impossível acompanhar passo a passo, pela TV, ou outro veículo de massa, corrupto e corruptor, sordidamente tramando em detalhe o próximo golpe.
Sempre houve, em todos os tempos, dentro dos poderes, seja público ou privado, as organizações mafiosas, as negociatas e os grandes desvios de verbas públicas. Nesta guerra que não tem trégua, e para enfrentar a escalada da corrupção, o país dispõe de dois aparelhos de Estado importantes, Policia Federal e o Ministério Público. Que, com a inteligência e tecnologia de ponta, conseguem entrar nos labirintos e mostrar a face oculta dos inimigos do Brasil.
Ações bem sucedidas, expõem as vísceras daqueles que desafiam e sangram a dignidade de todo um povo. No entanto, não podemos esquecer que o submundo deste tipo de crime, vêm crescendo e se aprimorando também. A noticia boa é que a luta titânica contra a poderosa engenharia do suborno e da roubalheira, alastrando-se e até contaminando instituições vitais à democracia, começa a perder força. Temos na imprensa outra peça fundamental neste processo.
O cidadão brasileiro, que hoje sente-se desamparado e não acreditando nas instituições, vê na imprensa sua última esperança. É preciso mais do que nunca, confiar nas investigações de jornalistas sérios e isentos, trazendo assim a verdade à tona. À medida em que aumenta a corrupção, e paralelamente correndo solta a impunidade, torna-se imprescindível lutar diuturnamente para divulgar sempre, aquilo que necessita ser divulgado, para que num futuro próximo o Brasil comece a vencer a guerra contra este mal.
Hoje, o povo quer e precisa saber das barbaridades que são reveladas em horário nobre, nas imagens da vergonha, imagens dos saqueadores, parasitas que se servem do dinheiro público. Num passado não muito distante, era impossível acompanhar passo a passo, pela TV, ou outro veículo de massa, corrupto e corruptor, sordidamente tramando em detalhe o próximo golpe.
Sempre houve, em todos os tempos, dentro dos poderes, seja público ou privado, as organizações mafiosas, as negociatas e os grandes desvios de verbas públicas. Nesta guerra que não tem trégua, e para enfrentar a escalada da corrupção, o país dispõe de dois aparelhos de Estado importantes, Policia Federal e o Ministério Público. Que, com a inteligência e tecnologia de ponta, conseguem entrar nos labirintos e mostrar a face oculta dos inimigos do Brasil.
Ações bem sucedidas, expõem as vísceras daqueles que desafiam e sangram a dignidade de todo um povo. No entanto, não podemos esquecer que o submundo deste tipo de crime, vêm crescendo e se aprimorando também. A noticia boa é que a luta titânica contra a poderosa engenharia do suborno e da roubalheira, alastrando-se e até contaminando instituições vitais à democracia, começa a perder força. Temos na imprensa outra peça fundamental neste processo.
O cidadão brasileiro, que hoje sente-se desamparado e não acreditando nas instituições, vê na imprensa sua última esperança. É preciso mais do que nunca, confiar nas investigações de jornalistas sérios e isentos, trazendo assim a verdade à tona. À medida em que aumenta a corrupção, e paralelamente correndo solta a impunidade, torna-se imprescindível lutar diuturnamente para divulgar sempre, aquilo que necessita ser divulgado, para que num futuro próximo o Brasil comece a vencer a guerra contra este mal.
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