quinta-feira, 2 de junho de 2011

A QUEM INTERESSA O SILÊNCIO DE PALOCCI?

O que leva Palocci não prestar as devidas explicações ao Brasil sobre seu rápido enriquecimento? Cada dia que passa a situação do ministro fica mais delicado. Já seria mais que na hora dele pedir para sair, pelo menos até tudo ser apurado, se Palocci for inocentado ele volta ao governo, ainda mais forte.

O que é insustentável é faltar com as explicações que todo brasileiro espera. O ministro da Casa Civil tenta passar uma imagem de que está tudo bem, participa das reuniões, foge dos jornalistas como o diabo da cruz, o que ele não pode esconder é o constrangimento institucional que esse escândalo joga sobre suas costas.

A crise avança e já está levando consigo a presidente Dilma. Chegará o momento que o Planalto terá que responder à opinião pública com algo mais convincente, e não com as “lorotas” e evasivas que só pioram tudo. Existe por parte do Governo Federal neste caso, uma tentativa de subestimar a inteligência do cidadão brasileiro.

Quando era pequeno e fazia das “minhas”, meus pais me interrogavam rapidamente, e quando não respondia nada, significava o mesmo que confessar o “crime”. O que ocorre com o ministro é semelhante o caso acima citado. Se os muitos milhões que ele conseguiu com o trabalho de consultoria, podendo ser explicado de origem legal, o Brasil todo sairá ganhando.

O intolerável nesta história é que os dias se passam e simplesmente o governo não deixa o ministro dar nenhuma satisfação aos brasileiros. As coisas estão nebulosas para os lados do Palocci, isso é indiscutível, principalmente quando lembramos do escândalo que envolveu a quebra de sigilo do caseiro Francenildo.

Naquela ocasião os poderosos prevaleceram, já o pobre caseiro levou sobre si as duras conseqüências de falar a verdade. Paira outra dúvida também, será que é o Palocci que se nega a falar, ou é a turma do “barulho” que não deixa. Pois sendo tudo verdade que a fortuna de Palocci é de origem ilegal, o estrago para o governo seria maior que para o próprio ministro.

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