sexta-feira, 24 de junho de 2011

A ONDA DE GREVES

Procura-se um brasileiro otimista e sonhador, para ajudar o restante dos seus concidadãos a ter um pouco de esperança no futuro. Tentarei explicar essas primeiras palavras do artigo. Pipocam no país inúmeras greves, em princípio todas justas.

A maioria delas realizadas por funcionários públicos, que, diga-se de passagem, por contar com a estabilidade, levam uma enorme vantagem sobre o trabalhador comum. Ao mesmo tempo, “engolimos seco” o ultrajante aumento que os detentores de cargos eletivos se auto-concederam no começo do ano.

Numa só vez receberam 65% de aumento em seus subsídios. Seria equivocado concluir que existe relação entre estes dois fatos? Estão embutido nestes movimentos grevistas um sentimento forte de revolta contra a classe política. Homens públicos, que criam leis e que recebeu do povo a responsabilidade de nos representar.

Através de uma decisão passam a desrespeitar e, mais grave, trair essa confiança, uma vez que pensaram primeiro no seu bolso. A conclusão é simples: o Estado pode quase dobrar o salário dos deputados federais e senadores (estendo-se também para todos os deputados estaduais), sem constrangimento nenhum, pagar polpudas aposentadorias aos ex-governadores.

Sem esquecer das criminosas aposentadorias da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Servidores daquela Casa se aposentavam por invalidez no atacado. O mais horripilante nesta história, é que tem casos que saudáveis aposentados inválidos recebem salários de marajá, mais de R$32mil.

O servidor público, como o nome já diz, que presta serviço ao cidadão e tenta sobreviver com um salário minguado, que nunca vê um aumento, pois ganha somente a reposição anual da inflação, não vislumbra outra saída, se não mostrar sua força por meio da paralisação.

Em entrevista o governador Raimundo Colombo disse que nós, o povo, é que somos o patrão, não ele. Equivoca-se redondamente o governador. Primeiro porque se eu fosse o patrão jamais os deputados ganhariam qualquer tipo de aumento, governador não receberia salário, muito menos aposentadoria por ficar no cargo nove meses apenas os aposentados por invalidez da Assembléia devolveria tudo que receberam e responderiam criminalmente.

Governador, não somos o patrão, nem os grevistas. Somos sim, aqueles que, através dos pesados impostos enchem os cofres públicos, para mais tarde o senhor poder gastar.

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