Ao final de seu governo o presidente Lula instala no país um clima de animosidade e ódio. Com os ânimos quentes da campanha presidencial, o chefe maior do Estado brasileiro deixou de lado a compostura, a liturgia que exige o seu cargo e abandonou o decoro. Muito triste ver o presidente, que é de todos os brasileiros, descer ao nível tão baixo como estamos vendo nas últimas semanas.
No alto dos seus 80% de popularidade, ele ignora os preceitos que regem o Estado democrático de direito. Mergulhou na campanha da sua candidata e esqueceu de governar. Pior, usa da máquina governamental para custear toda a logística de viagens e palanques. Quer dizer, eu que não voto na Dilma, tenho que ajudar a pagar a conta! É compreensível fazer campanha e lutar para fazer seu sucessor, porém, Lula ultrapassa os limites e obcecado em eleger Dilma, transgride seu juramento de obedecer a Constituição.
Impressiona a maneira como Lula encarna nesta campanha, que não é
candidato, o líder sindicalista do passado. Basta subir no palanque, que solta sua metralhadora giratória, com objetivo de extirpar e surrar seus inimigos. Comportamento que beira o totalitarismo e joga brasileiro contra brasileiro. O papel de um presidente tem o dever sempre de procurar a paz, a concórdia entre seu povo. Jamais incitar simpatizantes da sua companheira para a intolerância contra simpatizantes do oponente.
Agindo assim Lula compromete a legitimidade do processo eleitoral. Principalmente quando não vemos uma mente iluminada, seja da OAB, Ministério Público Federal, Supremo Tribunal Federal, se levantar contra esse desserviço democrático que ele presta ao Brasil. As multas que já recebeu da Justiça Eleitoral, até agora não fazem nem cócegas, diante da arrogância e prepotência do filho do Brasil.
Curioso também é verificar que a Dilma, há semanas está à frente nas pesquisas de voto. E assim mesmo o Executivo Federal, na pessoa do seu titular, usa deste expediente, nada republicano para humilhar e destruir seus adversários. A imprensa nacional admite que essa eleição foi, depois de Collor e Lula em 1989, a mais sangrenta. Concordo, ela foi brutal e de baixo nível, onde mais parecia, não candidatos à presidência, mas dois atletas se esmurrando num ringue de Box.
Um espaço reservado as criticas não concluídas, mas o que importa é sim nossa opinião.
ResponderExcluirLógica que democracia é sim diversidades de ideias e não rotuladores de opiniões.
Abraços amigo Amarildo.