Durante a campanha eleitoral, os então candidatos ao governo federal e governadores estaduais eram enfáticos e repetitivos quando prometiam fortes investimentos em áreas vitais para a população. Também na construção de estradas, pontes, presídios, escolas, etc. Eram contundentes quando o assunto era saúde, educação e segurança pública.
Bastou tomar posse e a conversa mudou rapidinho. Depois de conseguir o que queriam, chegar ao poder, o discurso agora é: ”temos que rever os investimentos”, “muitas obras passarão por revisão no cronograma”, “teremos enorme dificuldades para avançar com projetos ...”. Engraçado que antes eles não sabiam de nada, não sabiam dos rombos, dos cofres vazios, do orçamento curto, das despesas sempre maiores que as receitas.
É muito cinismo! A conclusão que se chega é que os governantes têm extrema habilidade para iludir e subestimar a inteligência do povo. Franqueza, humildade e ética não fazem parte do histórico destes homens públicos. Toda aquela montanha de promessas, viraram um amontoado de desculpas descaradas. A preocupação maior deles é acomodar todos os companheiros que ajudaram na vitória, isso demanda na abertura de cargos em comissão.
A caneta nessa hora não para um segundo, são funções que aparecem aos montes, inúmeras vagas criadas a toque de caixa. Dificuldade financeira para pagar esse verdadeiro exercito de gente, que sangra o s cofres públicos, não existe nunca.
Estes chefes de executivos que tomaram posse agora, acabam agindo como seus antecessores, passado um tempo, as promessas esquecidas, voltarão a fazer o mesmo governo, ridículo, medíocre e demagógico. Privilegiando sempre o projeto de poder, em detrimento do projeto de governo.
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