Em meio a tantas contradições e aberrações, podemos ainda no Brasil ter a liberdade de expressar nossas idéias, criticas e opiniões. Como cidadão que sou, vivendo num país democrático, e até prove em contrário, com liberdade de expressão,quero fazer uma critica e trazer uma reflexão sobre o Big Brother Brasil.
Programa que exemplifica muito bem a condição lastimável e o estado deplorável que se encontra a televisão brasileira.
Serve também como termômetro de um país que não faz mais sua auto-crítica, um povo que caiu na armadilha sutil e devastadora da telinha mágica. Lembro do grande apreço que tenho pelo jornalista, escritor e poeta Pedro Bial.
Ver este tremendo profissional, ano após ano, comandar um reality show que mais rende em faturamento para as organizações Globo, chega às raias da mais pura decadência profissional. Lamentável e muito triste ver Pedro Bial se prestar a um papel tão degradante e tosco como este.
Sabemos que ele é um funcionário do primeiro time da empresa que produz este programa, por outro lado, questiono o que pode levá-lo a aceitar fazer tão grande desserviço à literatura e a classe jornalística do país? Será que ele ainda precisa de mais fama? Será que esses milhares de reais que ganha, faz tanta falta à sua sobrevivência?
O certo que, sendo por esses motivos ou outros, trata-se de um papel humilhante que só ajuda a emburrecer mais ainda o pobre ignorante telespectador. Vende-se uma falsa idéia que os participantes, uma vez confinados, podem fazer o que querem. Não passa de uma gigantesca mentira, todos eles devem prestar obediência cega aos produtores.
A maioria de coisas que falam vem dos editores do programa, representam personagens, flertes, beijos ardentes, brigas, etc.
Tudo é meticulosamente pensado, uma vez que o mais importante é a audiência. Além de enterrar valores o programa estimula as brigas entre eles.
Deve-se falar mal dos desafetos, deve-se vingar dos inimigos, os valores que contam na casa são a falsidade, traição, inveja, etc. Tudo é permitido, desde que provoque aumento do ibope. O que pode levar uma pessoa gastar tempo em assistir o BBB?
Entre muitas possíveis respostas, acredito que a mais razoável é este telespectador encontrar-se em adiantado estado de decomposição mental e espiritual. Chamar o BBB de lixo, seria demasiadamente simplório, chamá-lo de programa que exala um fétido odor no mundo do entretenimento, também é tentar suavizar suas conseqüências.
Sem uma proposta, que poderia passar pelo campo do sensato, o reality show peca, tanto no atacado, quanto no varejo quando tripudia da cara dos telespectadores. A emissora produtora do programa tem dois objetivos: primeiro é levar às famílias tudo que é mais degradante, como a prostituição, libertinagem, maledicência, etc.
O segundo é iludir o público com o único objetivo de ganhar muito milhões.
Por tudo isso falo com todas as letras: tenho nojo, verdadeira ojeriza, uma indignação visceral a esse tipo de programa que não constrói nada, somente destrói.
É o mesmo que esse canal de TV jogasse todo tipo de imundície dentro de sua casa, e depois, se não bastasse, ela ainda te cobrasse para ligar e escolher o BBB escolhido para sair ou para ficar na outra casa. Penso ter encontrado um adjetivo mais apropriado ao programa e o seu apresentador: são simplesmente asquerosos.
sábado, 22 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
LUIZ CARLOS PRATES
Luiz Carlos Prates, faz pouco tempo que deixaste os meios de comunicação e não canso de lamentar. Foi e está sendo um golpe muito duro para mim, saber que não te ouviremos mais. Prates, saber das causas que te levou a sair da TV, não é a coisa mais importante neste momento. O que me espanta é que se calou a única voz que conseguia traduzir o sentimento de uma grande parcela da sociedade.
Sentimento de justiça, ética, ordem, decência e educação. Sempre me veio essa dúvida: “até quando esse cara agüentará?”. O teu jeito forte de atacar as mazelas dessa decadente sociedade, tua maneira peculiar de apontar soluções às questões mais variadas da vida, fazia que com que teu grito ecoasse em todo estado catarinense.
Porém, existem forças muito maiores do que toda a tua força alcançada pelos teus discursos cheios de verdade, inteligentes e proféticos. Ficamos órfãos, pois não teremos mais o indignado, o correto, o grande pregador, e um jornalista, realmente imparcial, isento e independente. Coisa que nunca existiu e jamais existirá no jornalismo.
Você quebrou paradigmas, falando aquilo que muita gente poderosa, mesquinha, corrupta, odeia ouvir. Ao criticar você sempre soube com maestria fazer uso daquilo que é quase impossível ao profissional de comunicação, a imparcialidade.
Prates, não sabemos o dia de amanhã, mas se você nunca mais voltar à TV, peço a Deus que não nos deixe sem uma (pelo menos)voz precisa e necessária como a tua. Quem te escreve é um jornalista que pessoalmente você não conhece, mas podes ter certeza que sou um grande admirador e seguidor dos teus conselhos. Um forte abraço e um grande futuro.
Sentimento de justiça, ética, ordem, decência e educação. Sempre me veio essa dúvida: “até quando esse cara agüentará?”. O teu jeito forte de atacar as mazelas dessa decadente sociedade, tua maneira peculiar de apontar soluções às questões mais variadas da vida, fazia que com que teu grito ecoasse em todo estado catarinense.
Porém, existem forças muito maiores do que toda a tua força alcançada pelos teus discursos cheios de verdade, inteligentes e proféticos. Ficamos órfãos, pois não teremos mais o indignado, o correto, o grande pregador, e um jornalista, realmente imparcial, isento e independente. Coisa que nunca existiu e jamais existirá no jornalismo.
Você quebrou paradigmas, falando aquilo que muita gente poderosa, mesquinha, corrupta, odeia ouvir. Ao criticar você sempre soube com maestria fazer uso daquilo que é quase impossível ao profissional de comunicação, a imparcialidade.
Prates, não sabemos o dia de amanhã, mas se você nunca mais voltar à TV, peço a Deus que não nos deixe sem uma (pelo menos)voz precisa e necessária como a tua. Quem te escreve é um jornalista que pessoalmente você não conhece, mas podes ter certeza que sou um grande admirador e seguidor dos teus conselhos. Um forte abraço e um grande futuro.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
Não é novidade para ninguém que segurança pública no Brasil é peça de ficção. Dentro desta instituição existe uma modalidade chamada: “boletim de ocorrência”. Que virou mera formalidade dos estados, responsáveis diretos pela segurança pública, para justificar seu status quo.
Difícil conversar com alguém que ainda não tenha se dirigido à Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência (B.O). O que na prática acontece, quando somos vítimas de um crime, roubo, agressão, assalto e outros infortúnios, são o total desprezo e abandono pelos órgãos de segurança pública.
Órgãos estes financiados e mantidos por mim e por você, através da carga impiedosa dos impostos. A dificuldade não é chegar até o espaço físico das delegacias, e sim, verificar que não é nos dado o direito pleno de exercer nossa cidadania. O primeiro impacto é que não existe gente para prestar um atendimento digno ao público.
Realidade nada diferente das ruas, que também sofre com a falta crescente de efetivo policial. Não existe agente da lei para investigar, não existe para prender e não existe para responder às demandas do cidadão, já tão fragilizado e inseguro com o aumento brutal da criminalidade.
O mais lamentável, após realizar o boletim, é que provavelmente você nunca mais terá notícias sobre seu andamento. Por quê? Porque não tem policial nem sequer para encaminhar e dar o devido trâmite às milhares de ocorrências.
O meu boletim, o seu, e da grande maioria das pessoas, acabam mofando no interior destes estabelecimentos, e servem somente para índices estatísticos de algum especialista ou pesquisador da área. É possível hoje fazer o boletim pela internet. Alguém pode dizer que é um avanço, mas em nada muda ou melhora ao cidadão.
É o mesmo que trocar seis por meia dúzia! A verdade é que neste quesito, meu direito constitucional é solenemente ignorado pelo Estado. O mínimo que se exige, é a resposta ágil das autoridades, o devido andamento legal do processo, prazos de audiência sendo cumpridos, mais profissionais nas delegacias e assim oferecer um atendimento mais humano.
Conclui-se que a causa desse verdadeiro suplício, passa pela desfaçatez dos governantes em não oferecer à sociedade o necessário efetivo na área de segurança pública. Se nada mudar neste modelo que beira o surreal, continuaremos a buscar uma justiça pró-forma, e se limitar apenas ao registro de um B.O.
Difícil conversar com alguém que ainda não tenha se dirigido à Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência (B.O). O que na prática acontece, quando somos vítimas de um crime, roubo, agressão, assalto e outros infortúnios, são o total desprezo e abandono pelos órgãos de segurança pública.
Órgãos estes financiados e mantidos por mim e por você, através da carga impiedosa dos impostos. A dificuldade não é chegar até o espaço físico das delegacias, e sim, verificar que não é nos dado o direito pleno de exercer nossa cidadania. O primeiro impacto é que não existe gente para prestar um atendimento digno ao público.
Realidade nada diferente das ruas, que também sofre com a falta crescente de efetivo policial. Não existe agente da lei para investigar, não existe para prender e não existe para responder às demandas do cidadão, já tão fragilizado e inseguro com o aumento brutal da criminalidade.
O mais lamentável, após realizar o boletim, é que provavelmente você nunca mais terá notícias sobre seu andamento. Por quê? Porque não tem policial nem sequer para encaminhar e dar o devido trâmite às milhares de ocorrências.
O meu boletim, o seu, e da grande maioria das pessoas, acabam mofando no interior destes estabelecimentos, e servem somente para índices estatísticos de algum especialista ou pesquisador da área. É possível hoje fazer o boletim pela internet. Alguém pode dizer que é um avanço, mas em nada muda ou melhora ao cidadão.
É o mesmo que trocar seis por meia dúzia! A verdade é que neste quesito, meu direito constitucional é solenemente ignorado pelo Estado. O mínimo que se exige, é a resposta ágil das autoridades, o devido andamento legal do processo, prazos de audiência sendo cumpridos, mais profissionais nas delegacias e assim oferecer um atendimento mais humano.
Conclui-se que a causa desse verdadeiro suplício, passa pela desfaçatez dos governantes em não oferecer à sociedade o necessário efetivo na área de segurança pública. Se nada mudar neste modelo que beira o surreal, continuaremos a buscar uma justiça pró-forma, e se limitar apenas ao registro de um B.O.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
PROMETER NA CAMPANHA É FÁCIL!
Durante a campanha eleitoral, os então candidatos ao governo federal e governadores estaduais eram enfáticos e repetitivos quando prometiam fortes investimentos em áreas vitais para a população. Também na construção de estradas, pontes, presídios, escolas, etc. Eram contundentes quando o assunto era saúde, educação e segurança pública.
Bastou tomar posse e a conversa mudou rapidinho. Depois de conseguir o que queriam, chegar ao poder, o discurso agora é: ”temos que rever os investimentos”, “muitas obras passarão por revisão no cronograma”, “teremos enorme dificuldades para avançar com projetos ...”. Engraçado que antes eles não sabiam de nada, não sabiam dos rombos, dos cofres vazios, do orçamento curto, das despesas sempre maiores que as receitas.
É muito cinismo! A conclusão que se chega é que os governantes têm extrema habilidade para iludir e subestimar a inteligência do povo. Franqueza, humildade e ética não fazem parte do histórico destes homens públicos. Toda aquela montanha de promessas, viraram um amontoado de desculpas descaradas. A preocupação maior deles é acomodar todos os companheiros que ajudaram na vitória, isso demanda na abertura de cargos em comissão.
A caneta nessa hora não para um segundo, são funções que aparecem aos montes, inúmeras vagas criadas a toque de caixa. Dificuldade financeira para pagar esse verdadeiro exercito de gente, que sangra o s cofres públicos, não existe nunca.
Estes chefes de executivos que tomaram posse agora, acabam agindo como seus antecessores, passado um tempo, as promessas esquecidas, voltarão a fazer o mesmo governo, ridículo, medíocre e demagógico. Privilegiando sempre o projeto de poder, em detrimento do projeto de governo.
Bastou tomar posse e a conversa mudou rapidinho. Depois de conseguir o que queriam, chegar ao poder, o discurso agora é: ”temos que rever os investimentos”, “muitas obras passarão por revisão no cronograma”, “teremos enorme dificuldades para avançar com projetos ...”. Engraçado que antes eles não sabiam de nada, não sabiam dos rombos, dos cofres vazios, do orçamento curto, das despesas sempre maiores que as receitas.
É muito cinismo! A conclusão que se chega é que os governantes têm extrema habilidade para iludir e subestimar a inteligência do povo. Franqueza, humildade e ética não fazem parte do histórico destes homens públicos. Toda aquela montanha de promessas, viraram um amontoado de desculpas descaradas. A preocupação maior deles é acomodar todos os companheiros que ajudaram na vitória, isso demanda na abertura de cargos em comissão.
A caneta nessa hora não para um segundo, são funções que aparecem aos montes, inúmeras vagas criadas a toque de caixa. Dificuldade financeira para pagar esse verdadeiro exercito de gente, que sangra o s cofres públicos, não existe nunca.
Estes chefes de executivos que tomaram posse agora, acabam agindo como seus antecessores, passado um tempo, as promessas esquecidas, voltarão a fazer o mesmo governo, ridículo, medíocre e demagógico. Privilegiando sempre o projeto de poder, em detrimento do projeto de governo.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
CONDENADO ITALIANO É PROTEGIDO NO BRASIL
Não bastasse o Brasil ter uma péssima reputação de país da impunidade, agora deu para proteger ex-terrorista. O assassino de várias pessoas, Cesare Battisti era membro dos Proletários pelo Comunismo (PAC) grupo armado de extrema esquerda da Itália. Battisti foi condenado pela justiça italiana à prisão perpétua.
A pergunta que não quer calar: por que o governo brasileiro de forma acintosa desrespeita acordo internacional de extradição? O que realmente está por trás dessa manobra orquestrada pelo então presidente Lula? Outra questão, quem está pagando os advogados deste criminoso condenado?
Uma possibilidade é que tenha alguma organização internacional, poderosa, enviando dinheiro ao Brasil para cuidar dos interesses deste “injustiçado” aos olhos dos petistas. Outra dedução é que essa mesma organização enviou recursos para a campanha presidencial do PT, em troca o Brasil concede asilo político a esse, que para a justiça daqui é um “inocente”.
Imagina, se vivemos num país onde é tanta violência que o cidadão perdeu o direito de ir e vir, onde preso comanda o crime de dentro dos presídios, onde existe um código penal criado na Segunda Guerra Mundial, há 70 anos. Um país onde os governos mentem e enganam a população com seus discursos hipócritas.
Eles têm somente projetos de poder, e não projetos de governo. Vivem se aproveitando da passividade de uma sociedade, que também é cúmplice nessa verdadeira esbórnia que se transformou isso aqui.
Quando um país comete uma afronta diplomática com outro país amigo, como fica bem claro neste caso, percebemos que a democracia praticada por este primeiro país está sendo ameaçada, ou na verdade, talvez ela na prática nem ainda tenha nascida.
O Lula ter deixado a decisão para o último dia de mandato, negando a extradição de Cesare Battisti, foi tudo o que o mundo, os brasileiros decentes e principalmente os italianos, poderiam merecer. Como bem disse uma autoridade italiana: “Essa decisão de Lula é uma questão de caráter”.
A pergunta que não quer calar: por que o governo brasileiro de forma acintosa desrespeita acordo internacional de extradição? O que realmente está por trás dessa manobra orquestrada pelo então presidente Lula? Outra questão, quem está pagando os advogados deste criminoso condenado?
Uma possibilidade é que tenha alguma organização internacional, poderosa, enviando dinheiro ao Brasil para cuidar dos interesses deste “injustiçado” aos olhos dos petistas. Outra dedução é que essa mesma organização enviou recursos para a campanha presidencial do PT, em troca o Brasil concede asilo político a esse, que para a justiça daqui é um “inocente”.
Imagina, se vivemos num país onde é tanta violência que o cidadão perdeu o direito de ir e vir, onde preso comanda o crime de dentro dos presídios, onde existe um código penal criado na Segunda Guerra Mundial, há 70 anos. Um país onde os governos mentem e enganam a população com seus discursos hipócritas.
Eles têm somente projetos de poder, e não projetos de governo. Vivem se aproveitando da passividade de uma sociedade, que também é cúmplice nessa verdadeira esbórnia que se transformou isso aqui.
Quando um país comete uma afronta diplomática com outro país amigo, como fica bem claro neste caso, percebemos que a democracia praticada por este primeiro país está sendo ameaçada, ou na verdade, talvez ela na prática nem ainda tenha nascida.
O Lula ter deixado a decisão para o último dia de mandato, negando a extradição de Cesare Battisti, foi tudo o que o mundo, os brasileiros decentes e principalmente os italianos, poderiam merecer. Como bem disse uma autoridade italiana: “Essa decisão de Lula é uma questão de caráter”.
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