Ao longo dos seus 60 anos de carreira artística, Chico Anysio massificou e eternizou o humor no Brasil. Como gênio do riso e mestre dos comediantes, cada personagem seu representa uma obra prima que homenageia a gargalhada.
Graças a tecnologia as gerações futuras poderão ver e sentir o quanto marcante foi a carreira deste nordestino, predestinado com a arte de fazer todo mundo rir. Artista de grande poder criativo e rara inteligência usou muitas vezes da graça para contestar e criticar as mazelas da política nacional.
Como professor Raimundo, Chico foi o responsável pelo aparecimento de inúmeros comediantes. O grande cômico partiu, porém, os mais de 200 tipos inesquecíveis ficarão imortalizados entre nós.
terça-feira, 27 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
ATÉ TU EIKE BATISTA?
Eike Batista, o bilionário brasileiro que mais bomba no mundo das celebridades, um dos homens mais ricos do mundo, empresário respeitado, seguido por uma legião de empresários, que fascinados pelo seu sucesso o tornam como o grande exemplo a ser seguido.
Tudo estava indo muito bem, até que surgiu no caminho do seu filho, Thor Batista, 20 anos, um cidadão chamado Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos. Wanderson, que estava de bicicleta foi violentamente atropelado por uma Mercedes SLR Mclaren, dirigida pelo filho de Eike.
Não se sabe ainda se houve imprudência do motorista ou do ciclista. Não se sabe ainda até que ponto é verossímil a versão de Thor, uma vez que Wanderson morreu. Independente do que diga o condutor da Mercedes, a velocidade com que ele trafegava ajudará em muito para a elucidação desse estúpido acidente.
Entretanto,nada, absolutamente nada justifica o senhor Eike, usar da rede social para previamente inocentar seu filho e culpar o morto. Isso é de uma covardia absurda. Como pai ele tem todo o direito de querer defender seu filho. Agora, fazer um juízo de valor que beira o grosseiro, sem na verdade saber como tudo aconteceu, isentando totalmente seu filho, culpar a vítima fatal, realmente o Brasil passa a conhecer um outro Eike Batista.
Não é possível que Thor, com um histórico respeitável de infrações por excesso de velocidade, não estava em alta velocidade. Tudo deve ser investigado e a justiça se posicionar no momento certo, porém, nada diminui a surpresa com que o pai, Eike Batista, reagiu aos fatos. Foi desrespeitoso com a família do falecido, foi pequeno em querer explicar como tudo aconteceu, precipitado e injusto quando decreta a inocência do filho.
Eike Batista, não imaginava que o dinheiro tinha te possuído tanto. O que representa para você uma vida que desaparece num instante? O que significa para você a dor da família daquele homem que tinha apenas 30 anos? Se fosse o contrário, seu filho sendo atropelado por um possante veículo, e perdesse a vida? Você Eike Batista, faria o mesmo julgamento. O senhor, em defesa do seu filho, cometeu um erro gravíssimo, para salvar a pele dele jogou no lixo o respeito ao nosso semelhante, a ética e a moral.
Tudo estava indo muito bem, até que surgiu no caminho do seu filho, Thor Batista, 20 anos, um cidadão chamado Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos. Wanderson, que estava de bicicleta foi violentamente atropelado por uma Mercedes SLR Mclaren, dirigida pelo filho de Eike.
Não se sabe ainda se houve imprudência do motorista ou do ciclista. Não se sabe ainda até que ponto é verossímil a versão de Thor, uma vez que Wanderson morreu. Independente do que diga o condutor da Mercedes, a velocidade com que ele trafegava ajudará em muito para a elucidação desse estúpido acidente.
Entretanto,nada, absolutamente nada justifica o senhor Eike, usar da rede social para previamente inocentar seu filho e culpar o morto. Isso é de uma covardia absurda. Como pai ele tem todo o direito de querer defender seu filho. Agora, fazer um juízo de valor que beira o grosseiro, sem na verdade saber como tudo aconteceu, isentando totalmente seu filho, culpar a vítima fatal, realmente o Brasil passa a conhecer um outro Eike Batista.
Não é possível que Thor, com um histórico respeitável de infrações por excesso de velocidade, não estava em alta velocidade. Tudo deve ser investigado e a justiça se posicionar no momento certo, porém, nada diminui a surpresa com que o pai, Eike Batista, reagiu aos fatos. Foi desrespeitoso com a família do falecido, foi pequeno em querer explicar como tudo aconteceu, precipitado e injusto quando decreta a inocência do filho.
Eike Batista, não imaginava que o dinheiro tinha te possuído tanto. O que representa para você uma vida que desaparece num instante? O que significa para você a dor da família daquele homem que tinha apenas 30 anos? Se fosse o contrário, seu filho sendo atropelado por um possante veículo, e perdesse a vida? Você Eike Batista, faria o mesmo julgamento. O senhor, em defesa do seu filho, cometeu um erro gravíssimo, para salvar a pele dele jogou no lixo o respeito ao nosso semelhante, a ética e a moral.
sábado, 17 de março de 2012
NÃO QUERO SABER DE POLÍTICA!
A frase acima que intitula este artigo é comum ouvir do cidadão em ano eleitoral. Faz-se necessário observar que o eleitor, na sua grande maioria, confunde política com político. Reside nessa confusão a causa dos grandes males da nação brasileira.
Dependemos da política para tudo, desde a compra do pãozinho, até o ato de pagar contas e adquirir todo tipo de mercadoria. Vivemos num regime democrático, sistema que preconiza os três poderes: executivo, legislativo e judiciário. O legislativo é responsável por criar leis que regem todo o país.
Isso por si só já explica superficialmente que política é a essência que faz um país caminhar. Toda a mecânica de vida em sociedade passa pelo processo político. Neste ano eleitoral, quando novamente seremos bombardeadas pela propaganda dos partidos e candidatos a cargos eletivos, é imperativo que o eleitor reflita que o agente político é um ser transitório, distante e quase sempre uma figura abstrata.
Já a política, como ciência e a arte de produzir o bem comum, é continua e permanente. O grande perigo é que o eleitor, ao agir com indiferença e descaso com a sistemática política, acaba comprometendo o tecido social. Mais que a religião, carnaval, futebol ou outra paixão nacional, a política é quem na verdade define os rumos de uma nação.
Somente um povo amadurecido e com uma consciência política, pode afirmar que sabe votar. Coisa que hoje não passa de uma utopia. Quem sabe votar? Uma vez que você não tem, motivado por um desinteresse crônico, o menor interesse de conhecer quem são os atores do processo político-eleitoral.
Uma das razões é que são pessoas escolhidas por meia dúzia de caciques, geralmente para atender interesses dos donos das siglas partidárias. Quando o cidadão diz que não quer saber de política, ele quer assim mostrar seu descontentamento com os desmandos, corrupção, assistencialismo, etc., que povoa seu imaginário sobre os políticos.
Porém, com essa atitude, este cidadão “joga fora o bebê junto com a água da bacia”. É bom lembrar que esse processo histórico já está impregnado na cultura brasileira há muitas décadas. Somente o tempo e o eleitor poderão mudar esse jogo. A política deve ser para o brasileiro como um bem inalienável, deve ser como um exercício de patriotismo.
Dependemos da política para tudo, desde a compra do pãozinho, até o ato de pagar contas e adquirir todo tipo de mercadoria. Vivemos num regime democrático, sistema que preconiza os três poderes: executivo, legislativo e judiciário. O legislativo é responsável por criar leis que regem todo o país.
Isso por si só já explica superficialmente que política é a essência que faz um país caminhar. Toda a mecânica de vida em sociedade passa pelo processo político. Neste ano eleitoral, quando novamente seremos bombardeadas pela propaganda dos partidos e candidatos a cargos eletivos, é imperativo que o eleitor reflita que o agente político é um ser transitório, distante e quase sempre uma figura abstrata.
Já a política, como ciência e a arte de produzir o bem comum, é continua e permanente. O grande perigo é que o eleitor, ao agir com indiferença e descaso com a sistemática política, acaba comprometendo o tecido social. Mais que a religião, carnaval, futebol ou outra paixão nacional, a política é quem na verdade define os rumos de uma nação.
Somente um povo amadurecido e com uma consciência política, pode afirmar que sabe votar. Coisa que hoje não passa de uma utopia. Quem sabe votar? Uma vez que você não tem, motivado por um desinteresse crônico, o menor interesse de conhecer quem são os atores do processo político-eleitoral.
Uma das razões é que são pessoas escolhidas por meia dúzia de caciques, geralmente para atender interesses dos donos das siglas partidárias. Quando o cidadão diz que não quer saber de política, ele quer assim mostrar seu descontentamento com os desmandos, corrupção, assistencialismo, etc., que povoa seu imaginário sobre os políticos.
Porém, com essa atitude, este cidadão “joga fora o bebê junto com a água da bacia”. É bom lembrar que esse processo histórico já está impregnado na cultura brasileira há muitas décadas. Somente o tempo e o eleitor poderão mudar esse jogo. A política deve ser para o brasileiro como um bem inalienável, deve ser como um exercício de patriotismo.
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