Adeus Lula! Por muitos anos conseguisse engambelar milhões de brasileiros, e porque não dizer, estrangeiros também. Mas agora é o momento do tão esperado adeus. Lula, você nunca me decepcionou, porque eu nunca me deixei levar pelos seus lindos olhos ou seus discursos bisonhos. Desde o começo do teu primeiro governo, eu já sentia que a encrenca seria colossal.
Com o teu carisma, apostasse todas as fichas no populismo, nasceu então o lulismo. O homem com apenas o primário e metalúrgico de profissão, soube mudar a ordem política deste país. Talvez essa foi sua maior proeza. Você reforçou o bolsa-esmola para quase 13 milhões de famílias. Um feito que caiu como uma luva aos olhos dos cegos mentais que se servem deste ajutório.
Porém, eu e você sabemos que o grande objetivo foi sacramentar um montante de aproximadamente 40 milhões de votos para a sua candidata Dilma, que convenhamos, nunca foi a sua predileta. Fazer o que, os teus meninos não cansaram de aprontar! Esses aloprados fizeram estragos até no teu visual. Ficasse mais barrigudo, o cabelo embranqueceu rapidamente, a língua presa, nunca foi tão solta e mal educada! Lula, com a tua saída do Planalto, meus sentimentos são um misto de alívio e muito alívio.
Não te ver pelos próximos anos como presidente do meu amado Brasil, me renova a esperança de que novos e melhores dias iremos vislumbrar. Independente da vitoria da tua Dilma, a minha alegria agora consiste em assistir a tua volta à residência (apartamento de classe média) em São Bernardo do Campo. Uma das coisas que você mais me deixou indignado, foi comprar e usar milhões de brasileiros ignorantes como massa de manobra.
E pior, subestimando sempre a inteligência de uma outra parte de brasileiros. Um presidente que usa seus cidadãos, que é conivente com a corrupção sórdida agindo sob suas barbas, que nunca teve um pingo de humildade de reconhecer que seu governo surfou na economia estável, resultado do governo anterior.
A arrogância e prepotência tomaram conta do então presidente Lula, foram marcas que mostrou um homem intolerante e algumas vezes se comportando com ditador.Abraçaste e beijaste verdadeiros déspotas, nunca abandonaste aqueles que odeiam e rejeitam as liberdades, que desprezam a democracia, que matam compatriotas somente porque discordam do governo.
Se aproximasse de chefes de estado que são inimigos da paz. O que dizer das tuas obras! Fizeste muitas coisas, mas tudo que fizeste não passou de quase nada. Depois de oito anos, o Brasil ainda é um retrato fiel de um país sub-desenvolvido.
A infra-estrutura, saúde, educação e segurança pública são áreas vitais para o desenvolvimento de qualquer país. No teu governo, essas áreas só pioraram, uma vez que houve crescimento econômico, populacional, demanda maior pelos serviços essenciais, e o PAC que nada mais é que um truque de marketing, virou piada. Lula gastou nos oito anos R$8 bilhões, somente em propaganda.
Por que um governo com 80% de aprovação, precisa enterrar essa fábula de dinheiro público em publicidade? O governo Lula me lembra a Revolução Francesa. Após a queda da monarquia o povo começou a notar que o governo que substituirá o rei guilhotinado, passou a ser ainda pior. Prova disso é que um por um, os principais líderes que comandavam o país foram também executados.
Para uma camada expressiva da população Lula foi o melhor presidente até hoje, para mim foi um governo pífio, medíocre e um dos mais corruptos. Volte agora Lula, a viver como um simples mortal, e reflita sobre a soberba que tomou conta do seu coração nestes últimos anos. Nunca é tarde para se arrepender e voltar a ser uma pessoa humilde e sem mascaras. Um longo adeus Lula.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
GOVERNAR É A ARTE DE REPRESENTAR
Quando me filiei na primeira agremiação política, sem obviamente conhecer seu funcionamento e as mazelas intramuros de uma sigla partidária, ouvi uma frase inesquecível, depois soube que ela faz parte de todos os partidos: “nosso objetivo maior é chegar ao poder”. Dentro de um contexto e como finalidade ela é legítima.
Solta, a frase pode suscitar interpretações variadas. Uma tese possível de levantar é tentar saber o que acontece com o político após chegar ao poder, entender também como acorre essa metamorfose dentro destas mentes brilhantes. Existe um antigo chavão que diz: “o poder corrompe”. Segundo pesquisador americano Adam Galinsky, o poder nos torna mais corruptos, mesquinhos e hipócritas.
Partimos então da premissa que, governar é exercer o poder na sua plenitude. Seguindo ainda esse raciocínio, concluímos que os governos se empenham em aumentar mais e mais seu poder e assim buscar ali se perpetuar. Já, governar propriamente dito (dirigir e administrar o destino do cidadão) passa ser um exercício de encenação, onde predomina a demagogia barata é o jogo sórdido dos interesses particulares, em detrimento do precípuo interesse público. Infelizmente, o que mais vemos são governantes que inebriados pelo jogo sedutor de chegar ao poder, se transformam e passam a representar uma personagem.
Governos podem manipular, podem subestimar a inteligência alheia, podem tomar todo tipo de decisão, mesmo aquelas que são contra a sociedade. Para tentar justificar desmandos, governos também patenteiam suas tolas verdades, como as únicas que devem merecer crédito. Basta ligar a TV para comprovar que as maiores roubalheiras têm seu nascedouro nos três poderes executivos, municipal, estadual e federal.
A corrupção no Brasil se retroalimenta. O mesmo processo de saída, que desvia o dinheiro público para as malas, cuecas e paraísos fiscais, é transferido para o processo de entrada, que é a impunidade, um verdadeiro câncer que corrói a dignidade do honroso povo brasileiro. Da mesma forma que o eleitor, dois dias depois da eleição já esqueceu para quem votou, o político também, só lembra de nós a cada dois anos. Interessante também pensar, sobre as mais complexas e diversas demandas que recaem sobre os governantes.
Ao mesmo tempo surpreende o fascínio que o poder exerce nestes homens. Na hora de responder às demandas, entra em ação a instituição das desculpas tortas e explicações mancas. “Aquele que não é capaz de governar a si mesmo não será capaz de governar os outros.” (Mahatma Gandhi)
Solta, a frase pode suscitar interpretações variadas. Uma tese possível de levantar é tentar saber o que acontece com o político após chegar ao poder, entender também como acorre essa metamorfose dentro destas mentes brilhantes. Existe um antigo chavão que diz: “o poder corrompe”. Segundo pesquisador americano Adam Galinsky, o poder nos torna mais corruptos, mesquinhos e hipócritas.
Partimos então da premissa que, governar é exercer o poder na sua plenitude. Seguindo ainda esse raciocínio, concluímos que os governos se empenham em aumentar mais e mais seu poder e assim buscar ali se perpetuar. Já, governar propriamente dito (dirigir e administrar o destino do cidadão) passa ser um exercício de encenação, onde predomina a demagogia barata é o jogo sórdido dos interesses particulares, em detrimento do precípuo interesse público. Infelizmente, o que mais vemos são governantes que inebriados pelo jogo sedutor de chegar ao poder, se transformam e passam a representar uma personagem.
Governos podem manipular, podem subestimar a inteligência alheia, podem tomar todo tipo de decisão, mesmo aquelas que são contra a sociedade. Para tentar justificar desmandos, governos também patenteiam suas tolas verdades, como as únicas que devem merecer crédito. Basta ligar a TV para comprovar que as maiores roubalheiras têm seu nascedouro nos três poderes executivos, municipal, estadual e federal.
A corrupção no Brasil se retroalimenta. O mesmo processo de saída, que desvia o dinheiro público para as malas, cuecas e paraísos fiscais, é transferido para o processo de entrada, que é a impunidade, um verdadeiro câncer que corrói a dignidade do honroso povo brasileiro. Da mesma forma que o eleitor, dois dias depois da eleição já esqueceu para quem votou, o político também, só lembra de nós a cada dois anos. Interessante também pensar, sobre as mais complexas e diversas demandas que recaem sobre os governantes.
Ao mesmo tempo surpreende o fascínio que o poder exerce nestes homens. Na hora de responder às demandas, entra em ação a instituição das desculpas tortas e explicações mancas. “Aquele que não é capaz de governar a si mesmo não será capaz de governar os outros.” (Mahatma Gandhi)
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
ÉTICA À BRASILEIRA
Em linhas gerais, ética é a ciência que estuda o comportamento moral dos homens em sociedade. A ética também serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social. Como estamos num país com um grau altíssimo de corrupção, a palavra ética é muito usada nos meios sociais.
Geralmente, antes de proferi-la, enchemos os pulmões, e assim conseguir demonstrar a nossa indignação contra os políticos, o prefeito que não cuida da saúde pública, os altos impostos, etc. Este sentimento por parte do povo se justifica, pois é ele, com seus impostos, que enche as burras dos cofres públicos.
Encontramos os usos e costumes sobre ética nas casas políticas e muitos outros segmentos da sociedade, e assim cada um criando seu próprio código de ética. Mas, o cidadão comum, aquele que acompanha todos os dias novos escândalos, envolvendo políticos que, por sua vez, confessam inocência e proclamam serem éticos?
Percebe-se que existe no Estado brasileiro uma ética para variados gostos e interesses. Esse fato também é justificável, uma vez que estamos falando de uma ciência que trata do modo de ser de uma pessoa, sentimento de justiça social, julgamento para saber se as ações são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Geralmente, antes de proferi-la, enchemos os pulmões, e assim conseguir demonstrar a nossa indignação contra os políticos, o prefeito que não cuida da saúde pública, os altos impostos, etc. Este sentimento por parte do povo se justifica, pois é ele, com seus impostos, que enche as burras dos cofres públicos.
Encontramos os usos e costumes sobre ética nas casas políticas e muitos outros segmentos da sociedade, e assim cada um criando seu próprio código de ética. Mas, o cidadão comum, aquele que acompanha todos os dias novos escândalos, envolvendo políticos que, por sua vez, confessam inocência e proclamam serem éticos?
Percebe-se que existe no Estado brasileiro uma ética para variados gostos e interesses. Esse fato também é justificável, uma vez que estamos falando de uma ciência que trata do modo de ser de uma pessoa, sentimento de justiça social, julgamento para saber se as ações são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
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